segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Mais de três milhões de estrangeiros receberam autorização de residência na UE em 2018

O Luxemburgo foi o 6° país a conceder mais autorizações de residência. Ao todo recebeu 7727 pessoas fora da União Europeia (UE), o que representa 13% da população, o dobro da média dos países da UE.O Luxemburgo foi o 6° país a conceder mais autorizações de residência. Ao todo recebeu 7727 pessoas fora da União Europeia (UE), o que representa 13% da população, o dobro da média dos países da UE.
Mais 13 mil autorizações de residência atribuídas, que no ano anterior, 2017. Os últimos dados disponibilizados pelo Eurostat revelam que o número de autorizações de residência, concedidas pelos países da União Europeia a cidadãos extra-comunitários, ultrapassou as três milhões de pessoas, em 2018. O que representa um crescimento de 0,4% relativamente ao ano anterior.
O Luxemburgo foi o 6° país no top dos estados que concederam uma maior percentagem de permissões de residência, a cidadãos fora da UE, face ao número de residentes. Por nacionalidades, os indianos foram os que mais autorizações receberam (802) para viver no Luxemburgo, seguidos dos chineses (638). Em terceiro lugar surgem os norte-americanos com 626 autorizações concedidas.
Portugal está a meio da tabela, no 14° lugar. O Estado português concedeu cerca de 62 mil autorizações de residência, o que corresponde a 6% do total da população. Os brasileiros lideram a tabela das nacionalidades que mais receberam autorizações, com cerca de 28 mil, seguem-se os nepaleses (4211) e os indianos (4094).
Alemanha recebe quase 125 mil sírios
Em termos absolutos, a Polónia foi o país que mais autorizações concedeu (635 mil). Destas mais de 400 mil autorizações foram atribuídas a ucranianos.
A Alemanha ocupa o 2° lugar com 543 mil permissões concedidas. Deste universo, um quarto das autorizações (124 mil) foi atribuída a emigrantes sírios. Seguem-se os cidadãos do Afeganistão (40 mil) e do Iraque (26 mil).
O Reino Unido ocupa o 3° lugar com mais de 450 mil autorizações, destas mais de cem mil foram para cidadãos chineses.
Razões familiares e procura de emprego são as principais causas da emigração
Um em cada três destes cidadãos fora da UE, que pedem permissão de residência, fazem-no por razões familiares. A procura de emprego surge em segundo lugar na lista das motivações, seguido das causas ligadas à educação. Mas em termos relativos, o fator que mais cresceu como motivo para conceder autorizações de residência foi a procura de um lugar para estudar.
Wort.Lu
www.miguelimigrante.blogspot.com


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