A Casa da Indústria de Maringá recebeu representantes da indústria e migrantes para o evento Diálogo com a Indústria: Integração e Empregabilidade de Migrantes. Promovido pelo Sesi Paraná e apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), visou apresentar o programa Indústria Acolhedora, que objetiva contribuir para a empregabilidade nas indústrias do Paraná, promovendo a inserção socioeconômica de migrantes e refugiados no setor.
“O Indústria Acolhedora tem o intuito de trazer visibilidade à questão da inclusão da mão-de-obra da pessoa migrante aqui no estado do Paraná. A indústria paranaense pode se beneficiar de diversas formas na captação de talentos, existem vários profissionais altamente qualificados que estão disponíveis”, afirmou Fernando Mizote, coordenador do Conselho de Responsabilidade Social da Fiep. “Além disso, a diversidade, os conhecimentos e a visão de novas perspectivas aumentam a qualidade da inovação nas empresas que empregam a pessoa migrante”, completa.
Paulo Meneguetti, coordenador do Conselho Regional Noroeste da Fiep, também esteve presente e ressaltou a importância desse diálogo. “O Sesi apresentou ações de acolhimento dos imigrantes, especialmente dos venezuelanos, e ouvir as empresas foi importante para conhecer todo o processo de contratação e introdução dos migrantes nas empresas.”
Indústria Acolhedora
Recentemente o Sesi Paraná lançou o programa Indústria Acolhedora, uma resposta a uma demanda humanitária crescente, oferecendo suporte essencial para migrantes e refugiados que buscam reconstruir suas vidas no Brasil. Além disso, também aborda uma necessidade crítica do setor industrial paranaense: a falta de mão de obra qualificada. Ao promover a inclusão desses talentos, o Sesi Paraná contribui para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida, tanto dos indivíduos quanto das comunidades locais.
O Indústria Acolhedora atua como um facilitador na ligação entre pessoas migrantes em busca de oportunidades de emprego e as empresas que desejam diversificar suas equipes e aproveitar o potencial desses talentos.
Isso, por meio das expertises das diferentes casas do Sistema Fiep: o Senai qualificando os profissionais, o Sesi, tratando de questões sociocomportamentais junto aos migrantes, bem como preparando as indústrias que irão recebê-los, o IEL trabalhando com líderes, e a Fiep os conectando, promovendo a articulação entre parceiros. O programa busca promover a multiculturalidade e a inclusão social e econômica de migrantes e refugiados, contribuindo para um ambiente de trabalho mais diversificado, inovador e acolhedor.
Mariana Backhauser, da Backhauser, que também esteve no encontro dividindo a experiência na contratação de migrantes, vê como fundamental que o Sistema Fiep, como organismo que representa a indústria, tenha esse olhar para as questões sociais emergentes. “É fundamental que fomente, traga informação, conscientização, desmistifique dúvidas ou inseguranças e incentive que as indústrias busquem caminhos, porque são dores que juntas podem gerar resultado para os dois lados”, finaliza.
/agenciafiep.com.br/
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