A Organização Internacional para as Migrações (OIM) revelou esta semana
que 19,6 mil migrantes e refugiados entraram na Europa pelo mar entre 1 de
Janeiro e 8 de Março e que durante a travessia no Mediterrâneo, mais de 520
pessoas morreram.
Fotografia: Alberto Pizzoli | AFP
Mais de 80 por cento chegaram à Itália e os
restantes à Espanha e Grécia, refere o Organização Internacional para as
Migrações, que chama a atenção para o grande número de africanos que fez a
perigosa travessia pelo mar, com os barcos a partir da Líbia.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 2 mil civis da Guiné Conacri conseguiram chegar à Itália em Janeiro e Fevereiro. Outro país de origem dos migrantes é a Nigéria, com 1,6 mil civis que atravessaram o Mediterrâneo com sucesso.
A Itália recebeu o mesmo número de migrantes marfinenses, além de milhares de gambianos e senegaleses e centenas de malianos e camaroneses.
Ao mesmo tempo que cresceu a chegada de migrantes de países da África Ocidental, chama a Organização Internacional para as Migrações refere o total de pessoas que saíram de Bangladesh a caminho da Europa, mais de 1,3 mil migrantes, a maioria homens. Alguns dos migrantes contaram à Organização Internacional para as Migrações que a travessia de barco a partir da Líbia foi organizada por "agências" que cobraram entre 3 mil a 4 mil dólares por um visto de trabalho.
Do Bangladesh, os migrantes primeiro foram para o Dubai e depois para a Turquia, até chegar à Líbia de avião. Lá, um “funcionário” da suposta agência tomou os documentos dos civis. A maioria viveu na Líbia por mais de um ano, até cruzarem o Mediterrâneo e chegarem à Itália.
A Organização Internacional para as Migrações está a receber relatos de violência contra os migrantes na costa da Líbia.
Pelo menos 22 teriam sido assassinados por grupos rivais de contrabandistas. A agência disse estar a tentar ouvir testemunhos de sobreviventes para verificar detalhes da história.
Jornal de Angola
www.miguelimigrante.blogspot.com
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