sábado, 22 de outubro de 2016

Exército irá auxiliar em migração desenfreada de venezuelanos em Roraima

O Exército Brasileiro irá reforçar os cuidados na entrada de venezuelanos no município de Pacaraima, no estado de Roraima (RR). A informação é do chefe do Comando Logístico do Exército, general Theophilo Gaspar. Segundo ele, cerca de 40 pessoas vêm entrando no Estado diariamente em busca de asilo político e aproveitam para buscar melhores condições de vida.
Em entrevista ao Portal A Crítica na manhã desta quinta-feira (20), o general falou sobre os sérios problemas no município. Embora a maioria dos venezuelanos cruze a fronteira pedindo abrigo por problemas políticos no país, ele não considera a população um grupo de “refugiados”. “Não podemos chamar de refugiados porque hoje só são chamados de refugiados quem é perseguido político. Então teoricamente eles não são perseguidos políticos”, declarou Gaspar.
Ele explica que os imigrantes entram em território brasileiro por Pacaraima, interior de Roraima e fronteira com a Venezuela. O general destaca que o exército tem tomado atitudes para conter os problemas causados pela falta de oportunidades no local, como a criminalidade, por exemplo.
“Eles estão ficando nas praças. Existe um perigo deles se aliarem com a marginalidade que existe lá. A gente sabe que a necessidade por comida faz qualquer pessoas tomar atitudes inesperadas, então isso nos preocupa bastante”, disse ele.
Theophilo informou que aguarda um posicionamento da governadora do Estado, Suely Campos, para pedir apoio oficial do Exército no controle, no entanto, disse que uma equipe, liderada pelo general da Brigada, Eduardo Pazuello, está fazendo um levantamento de custos para levar uma base logística para Roraima.
“Podemos fazer essa triagem da imigração e auxiliar no controle sanitário, regularizar a situação deles com visto no Consulado e visto de permanência. Além disso, será importante acertar a Carteira de Trabalho e ajustar a vida desse cidadão venezuelano que adentra nosso país com o intuito de procurar um emprego. Isso vai evitar que aquilo vire uma epidemia ou vire uma inflação em todo o país”, ponderou.
Portal Critica
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