terça-feira, 30 de setembro de 2014

Exército dos Estados Unidos recrutará imigrantes sem documentos

As forças armadas dos Estados Unidos planejam recrutar imigrantes sem documentos que tenham o domínio de línguas estrangeiras ou especialização médica, sob uma nova política do Departamento de Defesa, informou nessa sexta-feira (26) o jornal US Today.
Pela primeira vez, o programa conhecido como Adesões Militares em Interesse Nacional (Mavni), estará aberto aos imigrantes no país sem visto primeiramente, se chegaram aos Estados Unidos com seus pais antes de cumprir os 16 anos de idade.

As novas regras expandirão um programa já existente, e que permite aos recrutadores captar estrangeiros com habilidades de alta demanda, como o conhecimento de línguas estrangeiras ou formação sanitária especializada.

Entre os possíveis recrutados para entrar no exército estadunidense, destacam-se imigrantes sem documentos com conhecimentos de idiomas considerados críticos pelos EUA para a segurança nacional como o árabe, chinês ou persa.

O programa do Pentágono tem uma meta de mil 500 recrutas por ano e se centrará em imigrantes ilegais, incluindo também estrangeiros com vistos legais não permanentes, como estudantes ou turistas.

Alguns especialistas consideram que a nova política do Pentágono pode ser a primeira fase de um esforço mais amplo a nível governamental, para aliviar a pressão sobre os imigrantes e criar novos caminhos para a legalização.

O presidente Barack Obama, frustrado com o Congresso sobre sua preocupação em aprovar uma reforma substancial de imigração, comprometeu-se a utilizar sua autoridade presidencial para mudar as políticas de imigração, disse o US Today.

 Prensa Latina

Um olhar de fora sobre as eleições

Estrangeiros que moram no Brasil acompanham a disputa política. Segurança, educação, saúde e economia são os assuntos que mais interessam para eles
A política nacional não interessa apenas aos brasileiros. Os estrangeiros que residem no país também estão acompanhando atentamente as campanhas. Se os resultados das eleições de outubro vão decidir o futuro de quase 200 milhões de brasileiros, eles também afetarão o cotidiano de cerca de um milhão de estrangeiros que têm autorização de residência permanente no país. A maioria dos “gringos” imigrou em busca de uma vida melhor; ou é casada ou tem filhos com cidadãos brasileiros.
“Eu me importo com a eleição e me informo sobre a campanha”, explica o alemão Matthias Landthaler, 39 anos, casado com uma brasileira e pai de um menino de 18 meses. “Eu me sinto brasileiro de coração”, diz ele, que já morou em vários lugares do país e reside atualmente em Curitiba.
Dentre os temas abordados durante a campanha, a questão da segurança pública é o que mais preocupa os estrangeiros entrevistados. “Estou muito preocupada com a violência”, diz May Inoue, uma filipina de 28 anos que mora em Curitiba desde 2008. O nível de criminalidade também chama a atenção do sommelier britânico Paul Tudgay, 42 anos, que se mudou da Nova Zelândia para cá, com sua esposa paranaense, em junho. “As questões de segurança pública são muito importantes no Brasil. Esse nível de criminalidade não é normal”, diz o inglês, que tem acompanhado a política brasileira há bastante tempo.
Educação e saúde
Para os estrangeiros, a educação também deveria figurar mais na agenda dos candidatos. “Com uma educação pública de qualidade, os cidadãos conhecem seus direitos e ­suas responsabilidades”, explica Matthias Landthaler, que em 1999 participou de um intercâmbio estudantil na UFPR.
Kénel Joseph, 28 anos, chegou ao Brasil no ano passado. Professor de Letras e Filosofia no Haiti, ele gostaria de ver propostas mais claras dos candidatos à Presidência para melhorar o ensino público. “Desenvolver o acesso à educação é um dos desafios do Brasil”, afirma o imigrante.
“Mais hospitais e mais médicos são necessários”, acrescenta May Inoue, que queria ver os políticos investirem mais na saúde pública. O alemão Landthaler sofreu com o atendimento oferecido pelo Estado. Com problemas no fígado, teve de esperar mais de três meses para ser atendido por um especialista. “Dependo do SUS e tem muito a melhorar para democratizar a saúde”, diz o alemão, que gostaria de ver melhoras significativas nos postos de saúde da cidade.
A situação econômica do país também interessa aos gringos. Apesar das dificuldades que o Brasil enfrenta para manter um crescimento constante, o químico russo Ruslan Pagaev está otimista. “Eu acho que o Brasil tem muito espaço para crescer e tem os recursos para isso.” Para o haitiano Lesly Désir, garçom em um bar do Centro de Curitiba, o novo governo terá de aumentar os salários e criar mais empregos. O preço do transporte público também preocupa o refugiado de 34 anos, que conhece detalhadamente os candidatos à eleição
  O voto dos estrangeiros
Segundo a Constituição Federal, apenas brasileiros natos, estrangeiros naturalizados e portugueses com residência permanente no ­país estão autorizados a ter o título eleitoral. Isso poderá mudar caso seja aprovada uma proposta de emenda à Constituição, em tramitação no Senado, que concede o direito ao voto e a se candidatar ao cargo de vereador a qualquer estrangeiro com mais de cinco anos de residência no país.

Jornal Londrina

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Investigadas mortes em naufrágio de migrantes

A morte de cerca de 300 migrantes no mar Mediterrâneo, no início do mês de setembro, está a ser investigada em separado pelas autoridades da Itália, Grécia e Malta, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM). As vítimas eram originárias do Egito, Síria, Sudão e Palestina, e tentavam entrar na Europa, vindas do porto egípcio de Damietta. 

Com estas mortes, o Projeto de Migrantes Desaparecidos da OIM aumentou para 3.072 o número de vítimas mortais no mar Mediterrâneo em 2014, o que supera as 700 mortes registadas em todo o ano de 2013. Os dados já recolhidos pelos investigadores revelam que existem supostas ‘agências de 
VIAGEMhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png’ que cobram cerca de 3.100 euros a cada migrante por um lugar nas embarcações. 

As autoridades estão a recolher os testemunhos dos sobreviventes e a reunir a informação fornecida pelos familiares que procuram passageiros perdidos, com o intuito de recolherem provas contra os promotores da viagem mortal dos imigrantes de África e Médio Oriente.

Fátima Missionaria

Remessa de imigrantes ao exterior bate recorde

 O valor enviado ao exterior via remessas aumentou 89,8% em um ano, segundo dados do Banco Central. Desde abril, as remessas somam mais de R$ 100 milhões por mês, batendo recordes consecutivos de volume.
A Bolívia, com seus quase 80 mil imigrantes no Brasil, figura como um dos principais destinos de remessas. Dê olho nesse filão, corretoras tentam cada vez mais entrar nas comunidades de imigrantes. Na festa boliviana, no início do mês passado, o Remessa Expressa, serviço da corretora Cotação, participou das celebrações com um estande.
O investimento das corretoras na ampliação do número de pontos de remessa é constante. Pela Remessa Expressa, é possível fazer a transferência em algumas lojas da própria corretora, mas também em lojas parceiras, que podem ser lan houses, locutórios (empresas de serviço onde é possível fazer, por exemplo, ligações internacionais), varejistas do setor têxtil, cabeleireiros, agências de turismo e de venda de passagens e outras. "A aproximação do local onde o imigrante mora ou trabalha facilita o serviço", diz o diretor da Cotação, Alexandre Fialho.
Na Cotação, a quantidade de remessas cresceu 65% em julho deste ano em relação a julho de 2013, informou Fialho. O correspondente ganha na fidelização do cliente, já que passa a oferecer mais um serviço ao imigrante, e também financeiramente, pois recebe uma comissão por remessa. "A demanda é tão grande que, para alguns correspondentes, o serviço se torna a principal fonte de receita."
Na Western Union, é possível fazer o envio de dinheiro em 13 mil pontos no Brasil. Para se aproximar do público, além de participar de comemorações locais como festas folclóricas, foram feitas parcerias com redes do varejo como Riachuelo e Gazin. "O mercado de remessas está intimamente ligado à dinâmica da imigração. A partir de 2007, em razão do boom econômico e do pleno emprego, o Brasil se tornou um polo atrativo de imigrantes", diz o diretor de desenvolvimento de negócios para América Latina da Western Union, Luiz Eduardo Citro.
No ano passado, o mercado de remessas movimentou US$ 580 bilhões. "Se fosse um país, seria o 21.º PIB mundial, à frente de nações como Suécia e Noruega", compara Citro, que também é presidente da Associação Brasileira das Empresas Prestadoras de Serviços de Microtransferência de Dinheiro (ABM Transf).
Envio seguro
Os ganhos dos imigrantes ao usar o serviço são na agilidade - as corretoras afirmam que em até uma hora o familiar já pode retirar o dinheiro em algum ponto parceiro no país de destino - , além da segurança do envio. Foi justamente isso que levou o boliviano Juan Marcelo Cabello, há oito anos no Brasil, a começar a utilizar o serviço. "No começo, fiz uma transferência para uma pessoa que repassava o dinheiro na Bolívia para meus familiares, mas não senti segurança no sistema. Anotavam o valor em um caderno, não tinha comprovante."
Com mulher e filha brasileiras, há seis anos o médico boliviano de 37 anos passou a usar a remessa para enviar mensalmente de US$ 1 mil a US$ 1.300 para os pais e a irmã que moram em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia). "Há meses de emergência em que transfiro mais."
Além de toda a operação ser registrada, outra medida de segurança adotada pelo mercado é informar no momento da operação o nome e os dados de quem vai sacar o dinheiro, o que inibe desvios do valor. Em média, a remessa custa 5% do valor transferido e tem IOF de 0,38%. O tempo para poder sacar varia de acordo com o local de destino, mas em geral em menos de 24 horas o dinheiro fica disponível. O saque pode ser feito em algum agente conveniado, como instituições financeiras ou mesmo lojas parceiras.
Comunidades
Cabello soube do serviço de remessa por conhecidos na Rua Coimbra, local onde se concentra a comunidade e onde há até uma feira boliviana, na qual a Remessa Expressa participa com correspondente. Se o imigrante quiser ir até uma loja da corretora em vez de enviar o dinheiro pelo correspondente, ele não precisa andar muito. A proximidade com a comunidade fez com que a corretora abrisse, por exemplo, uma loja no Shopping D, na qual a maior parte do público é formada por imigrantes residentes do Brás e Pari.
Para tentar ganhar a confiança do cliente, alguns atendentes são de outros países que falam espanhol. Outra estratégia de aproximação se dá na divulgação do serviço. No jornal em espanhol El Chasqui, que circula nas comunidades de imigrantes, a Cotação faz alguns anúncios. A maior divulgação, porém, ainda se dá no boca a boca, por conhecidos e familiares que utilizam o serviço.
As remessas de imigrantes costumam ter um tíquete médio mais baixo do que a de brasileiros, segundo as corretoras. Na Confidence, por exemplo, a média é de US$ 400, ante US$ 3 mil nas remessas feitas por brasileiros. Na Cotação, a média é de US$ 300. 
 O Estado de S. Paulo.


sábado, 27 de setembro de 2014

Exame de proficiência em português para estrangeiros é discutido em Simpósio

Na esteira do aumento no interesse do aprendizado da língua portuguesa em todo o mundo, o exame outorgado pelo Ministério da Educação (MEC) que possibilita a Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros – o Celpe-Bras,  vem sendo alvo de pesquisas e colocado desafios para seu aprimoramento. Algumas questões foram discutidas no II Simpósio Internacional Celpe-Bras realizado na quinta e sexta-feira, 25 e 26 de setembro, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas.
O II SinCelpe reuniu pesquisadores, alunos de pós-graduação, professores, coordenadores de postos aplicadores e interessados em geral. O Celpe-Bras é aplicado duas vezes ao ano, inclusive na Unicamp. Internacionalmente, é aceito em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa. No Brasil também pode ser exigido por universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação, assim como serve para a validação de diplomas de determinadas carreiras.
A história da criação do exame também tem relação com a Unicamp onde foram iniciadas as primeiras experiências nos anos 1990. A partir de 1998 o exame começou a ser aplicado. “Trata-se de um instrumento poderoso para a mudança no ensino de português para estrangeiros”, avalia a docente e diretora do IEL, Matilde Scaramucci, que também é presidente do simpósio. Segundo ela, o Celpe-Bras é um exame que avalia o uso da língua em situações reais de comunicação, sendo considerado um exame de desempenho.
Nesta sexta-feira, 26, pela manhã o debate contou com a professora Denise Abreu e Lima, presidente do programa Inglês sem Fronteiras da Secretaria de Educação Superior do MEC. Ela falou sobre a ampliação do programa para outros idiomas, inclusive o português, em processo de implantação. “O objetivo é auxiliar alunos no processo de internacionalização e mobilidade estudantil”. O programa deverá disponibilizar cursos gratuitos online e presenciais nas universidades, além de testes para avaliar o nível de conhecimento dos interessados, antes da realização do Celpe-Bras.


Unicamp

Total de refugiados em 2014 deve ser o maior em 20 anos, diz Acnur

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) divulgou nesta sexta-feira (26/09), em Genebra (Suíça), que o número de solicitantes de asilo deve chegar a 700 mil em 2014. Este total, o maior em 20 anos, só foi atingido na Guerra dos Bálcãs.
Segundo o relatório da agência da ONU, nos primeiros seis meses de 2014, foram registradas 330.700 solicitações de asilo, 24% a mais que no ano anterior. Em relação à segunda metade de 2013, houve o registro de mais 2.600.
O índice, no entanto, pode ser ainda maior do que o pesquisado pelo Acnur, já que o órgão faz o levantamento em 44 países industrializados – por este motivo, não estão incluídas as pessoas que fogem para outros países em desenvolvimento, que geralmente são os mais afetados pelo movimento.
Além disso, como o corte do estudo foi feito em 30 de junho, não considera na totalidade os refugiados por conta das ações do grupo jihadista Estado Islâmico, atuante na Síria e no Iraque.
Dois terços das solicitações de asilo foram apresentadas somente em seis países: Alemanha, Estados Unidos, França, Suécia, Turquia e Itália. Na Europa, 264 mil pessoas pediram refúgio – 216 mil só nos 28 países da União Europeia. A região central do continente, especialmente na Polônia e na Hungria, foi a única região onde houve queda nos pedidos de asilo no primeiro semestre do ano.
Os países analisados pelo Acnur são: os 28 membros da União Europeia, Albânia, Bósnia-Herzegovina, Islândia, Liechtenstein, Montenegro, Noruega, Sérvia (com Kosovo), Suíça, Macedônia, Turquia, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Síria
Cerca de três milhões de sírios, de acordo com o Acnur, pediram refúgio em países vizinhos (que não entram na contagem do órgão) – principalmente Líbano e Jordânia, além da Turquia -, apesar de constituírem o grupo que mais conseguiu chegar aos países industrializados para pedir asilo.
As solicitações de asilo de sírios chegaram entre janeiro e junho a 48.400, contra 18.900 no mesmo período de 2013 e a 37.500 no segundo semestre do ano passado. Logo após, vêm os iraquianos, que apresentaram 21.300 pedidos de asilo entre janeiro e junho.
“Estamos claramente na era de conflitos crescentes. A comunidade internacional necessita preparar suas povoações para a realidade que, na ausência de soluções aos conflitos, mais e mais pessoas vão precisar de refúgio nos próximos meses e anos”, disse o responsável do Acnur, Antônio Guterres.


Opera Mundi

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Governo peruano deporta 23 haitianos ilegais para o Equador

Vinte e três haitianos sem nenhuma documentação foram encaminhados pela policia peruana nesta quarta-feira, 24, para a capital Lima. O grupo estava tentando ingressar pelo Brasil através da fronteira peruana com o Acre.
Detidos, os haitianos serão deportados para o Equador, lugar que o grupo passou antes de entrar no Peru.
O chefe de polícia , coronel José Luis Ruiz Vilches Conejo, disse que isso é o maior grupo até agora deportado. No Peru, diariamente são deportados entre 5 e 10 haitianos.

El Comercio

Países da América Central propõem aos EUA plano para limitar imigração

Os governos de Honduras, El Salvador e Guatemala apresentaram às autoridades norte-americanas um plano para estimular o crescimento econômico nos países pobres da América Central e conter o fluxo migratório para os Estados Unidos.
Ministros das Relações Exteriores dos três países apresentaram "O Plano da Aliança para a Prosperidade no Triângulo Norte", que inclui projetos de desenvolvimento para estimular a criação de empregos e propostas para fortalecer as fracas instituições judiciais da região, de acordo com um funcionário do Departamento de Estado dos EUA.
Não houve detalhes imediatos sobre o plano, que foi elaborado com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, ou o quanto isso pode custar.
Um grande fluxo de crianças desacompanhadas este ano na fronteira sudoeste dos Estados Unidos pressionou os Estados Unidos, México e países da América Central a buscar novas estratégias para reduzir o número de crianças e famílias que tentam entrar em território norte-americano.
"O plano visa concentrar os esforços nas comunidades de origem da população migrante, a fim de contribuir para a criação de melhores condições ... e desencorajar a migração irregular que põe suas vidas e segurança em risco", disse o ministro das Relações Exteriores de El Salvador, Hugo Martínez, de acordo com um comunicado. Autoridades mexicanas também tomaram parte da reunião que teve lugar durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.
O México tem intensificado os esforços em sua fronteira sul para bloquear a PASSAGEMhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de migrantes da América Central que cruzam seu território a caminho dos Estados Unidos.
 Lesley Wroughton 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EUA destacam cooperação com o Brasil na luta contra imigração ilegal

A maioria dos imigrantes usam o Brasil como ponte para alcançar os Estados Unidos.
Os Estados Unidos destacaram nesta terça-feira (23) o papel fundamental da cooperação com o Brasil e demais países da região na luta contra entrada ilegal de imigrantes, especialmente africanos, que usam o território brasileiro como ponte para furar a fronteira americana.

O trabalho de parceiras entre países latino-americanos, especialmente do Brasil e dos EUA, foi abordado hoje por representantes dos dois governos durante um seminário realizado em São Paulo.

A investigadora do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Cheryl Bassett, destacou as fragilidades nas fronteiras de todos os países e a importância de compartilhar informação em nível transnacional.
"Não há outra forma de combater os crimes internacionais se não conversando com nossos companheiros", defendeu Bassett durante a participação no evento organizado pelo Consulado dos Estados Unidos na capital paulista e o governo de São Paulo.
A comunicação direta entre as autoridades brasileiras e americanas foi fundamental para desarticular em 2009, em São Paulo, uma organização internacional que cobrava para enviar imigrantes ilegais da África aos Estados Unidos com documentos falsos, mostrou um dos casos apresentados pelos participantes.

O Estado de São Paulo servia de ponte entre o continente africano e os EUA devido à ampla variedade de rotas terrestres e áreas em torno do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior da América do Sul, segundo a Polícia Federal.

Depois de chegarem à capital paulista, os imigrantes passavam por um árduo percurso por diversos países da América Latina até alcançarem a fronteira entre o México e os EUA.

Para evitar casos similares, o governo de São Paulo e o consulado americano assinaram no ano passado um convênio para reforçar a cooperação direta. "Estamos trabalhando com a polícia e o governo federal, reforçando nossos acordos. Temos boas relações com o governo brasileiro e podemos continuar assim", afirmou a agente federal dos EUA Kareem Hernández. 


Agencia Efe
R7

Argentina; En la última década se radicaron en el país 800.000 extranjeros

Una  realidad que desde hace tiempo podía percibirse en las calles ahora está constatada por las cifras. En los últimos 10 años se radicaron en el país, legalmente, algo más de 807.149 extranjeros.
Según DATOShttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de la Dirección Nacional de Migraciones, se pasó de 17.787 radicaciones autorizadas por el Gobierno en 2004 a 138.219 el año pasado, un incremento de 800%. Los extranjeros que obtienen la residencia permanente pueden trabajar legalmente y tener beneficios sociales similares a los de cualquier argentino.
Las estadísticas reflejan no sólo un fenómeno económico o sociológico, sino también la política inclusiva del Gobierno en materia migratoria, enunciada desde su arribo al poder.
El ranking de extranjeros llegados al país en la última década lo encabezan los paraguayos (38,7% del total), seguidos por los bolivianos (28,6%) y peruanos (15,2%).
Los chinos que obtuvieron radicación aumentaron considerablemente: pasaron de 263 en 2004 a 1200 el año pasado. Se constituyeron en la nueva ola migratoria, junto con dominicanos, haitianos, senegaleses y sirios.

"Estamos convencidos de que hay que profundizar la política de inclusión de los extranjeros residentes en el país para que puedan trabajar legalmente. Echar a los ilegales es ridículo y no resuelve el problema", dijo el director de Migraciones, Martín Arias Duval, a LA NACION.
El incremento de trámites de radicación se da en momentos en que un sector del Gobierno liderado por el secretario de Seguridad, Sergio Berni, pidió la expulsión de los extranjeros que cometen delitos.
Desde 2004 hasta hoy las radicaciones resueltas de ciudadanos paraguayos que están en la Argentina pasaron de 5002 a 62.972 el año pasado. Los bolivianos con residencia permanente eran 2013 en 2004 y el año pasado fueron 34.083. Los peruanos con radicaciones permanentes eran 4245 en 2004 y el año pasado se contabilizaron 20.070. Los brasileños pasaron de 570 a 4133; los chinos con residencia permanente eran 263 en 2004 y esa cifra se elevó a 1200 el año pasado, y los colombianos con residencia permanente eran 235 hace una década y el año pasado fueron 4600. Los dominicanos con residencia permanente eran apenas 29 y el año pasado se entregaron 2216 documentos. Los senegaleses, por su parte, fueron 47 en 2005 y el año pasado pasaron a 1579.
De esta manera, en la totalidad de la última década se dieron 312.902 residencias permanentes a paraguayos, 230.978 a ciudadanos bolivianos, 123.000 a peruanos, 21.310 a brasileños y 18.150 a chinos, entre otros inmigrantes extranjeros.
Por otra parte, las cifras de radicaciones temporarias, es decir de aquellos extranjeros cuyos pedidos están en trámite para obtener documentos permanentes actualmente son muy elevados: en 2004 eran 2978 y el año pasado se contabilizaron 137.515. La proporción de paraguayos, bolivianos, peruanos, colombianos, brasileños y chinos se mantiene en este caso como en las residencias permanentes.
El incremento de extranjeros que avaló la Dirección Nacional de Migraciones se da en el contexto de la guerra que se desató en el Gobierno por la política migratoria. Así, el ala progresista de la Casa Rosada, que está enfrentada con la estrategia de mano dura con los extranjeros que promueve Berni, desempolvó toda una artillería destinada a frenar esa embestida: no sólo desautorizó al funcionario todoterreno en sus planes de instrumentar rigurosidad con los extranjeros, sino que también impulsa medidas tendientes a flexibilizar su situación en el país.

NUEVAS MEDIDAS

Por mandato del ministro del Interior y Transporte, Florencio Randazzo, la Dirección Nacional de Migraciones, que conduce Martín Arias Duval, desempolvó de su carpeta varias propuestas para agilizar los trámites de radicación de extranjeros. Y no sólo esto: también están dispuestos a modernizar los sistemas de control de migraciones, inyectarán mayor presupuesto en equipamiento digital y expusieron que continuarán con la "política de inclusión de los inmigrantes" en el país. Esta postura no es casual y buscará contraponer abiertamente la "estrategia expulsiva" que promueve Berni, como dicen, cuando planteó la deportación de los extranjeros que cometan delitos.
"Estamos convencidos de que hay que profundizar la política de inclusión y el blanqueo laboral de los inmigrantes ilegales que están en el país porque echarlos sería ridículo y no sirve para nada", dijo Arias Duval a LA NACION. Para el titular de la Dirección Nacional de Migraciones, la política de incorporación de los ciudadanos extranjeros a la sociedad argentina va en línea con lo que pregona el papa Francisco en su defensa de los derechos humanos de los inmigrantes.
Esta política aperturista fomentada por la Dirección de Migraciones se potenció con el programa Patria Grande, que se lanzó en 2004, y contrasta con los pedidos de mano dura de Berni.
Para poner en MARCHAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png esta estrategia de "inclusión extranjera", la dirección a cargo de Arias Duval activó un programa digitalizado para acelerar las consultas de antecedentes, los trámites de consulta con Interpol se agilizaron y los trámites de radicación definitiva se agilizarán en lo inmediato con un mayor presupuesto y personal.
En 2007, había 1200 empleados de Migraciones en todo el país y este año llegaron a 3700. En la Casa Rosada aseguran que habrá más empleados en esa dependencia. Así, existen hoy 29 delegaciones de Migraciones en todo el país y se reforzaron los controles en las fronteras en reemplazo de la labor que realizaban la Gendarmería o la Prefectura. Las últimas tres delegaciones de Migraciones que se abrieron están en Almirante Brown, Florencio Varela y San Luis. Se abrirán más.
A la vez, con vistas al FUTURO INMEDIATOhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, la Dirección de Migraciones tiene previsto impulsar una batería de medidas. Por ejemplo: invertirá en equipamiento digital, reforzará los operarivos en comercios para sancionar a aquellos que dan trabajo a inmigrantes ilegales, habilitarán a los extranjeros a hacer seguimiento de sus trámites de radicación desde los correos locales sin necesidad de ir a las delegaciones de Migraciones y agilizarán los trámites de firma digital.

LOS RECHAZOS

"Tenemos que poner en MARCHAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png medidas para que los extranjeros ilegales puedan ingresar en el circuito legal de la economía porque está demostrado en el mundo que echarlos del país no sirve para nada", dijo Arias Duval a LA NACION. De todas formas, desde la Dirección de Migraciones se aclaró que sólo rechazarán el ingreso de aquellos inmigrantes que tienen antecedentes penales, aquellos cuya documentación no esté en regla o si se trata de menores.
Como una forma de contrarrestar el discurso de Berni respecto de la flexibilidad que se les da a los extranjeros en su ingreso al país, además, la Dirección Nacional de Migraciones informó que los foráneos rechazados por el país por problemas de antecedentes penales o indocumentación aumentaron en los últimos años. Mientras que en 2005 hubo 266 extranjeros rechazados al ingresar al país, en lo que va de este año esa cifra creció a 5140.

IMPLEMENTAN UN NUEVO SISTEMA MIGRATORIO

Antes de fin de año, aquellos pasajeros que salgan e ingresen por los aeropuertos de Ezeiza y Aeroparque lo harán sin tener que pasar por el personal de Migraciones. Con sólo apoyar sus pasaportes o documentos de identidad por un escáner especial se les abrirá una puerta automática para dirigirse directamente a la zona de ingreso o de embarque.
Sólo a aquellos pasajeros que tengan problemas en su documentación no se les abrirá la puerta y serán atendidos por el personal de Migraciones. Éste es el plan de modernización que se propuso instrumentar antes del año que viene la Dirección Nacional de Migraciones. Se trata de un modelo novedoso que sólo está instalado en algunos aeropuertos europeos, de Estados Unidos o asiáticos.
La idea de la Dirección de Migraciones es agilizar al máximo la circulación de los pasajeros en los aeropuertos y evitar demoras. Para poner en MARCHAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png este moderno sistema se instalarán escáneres de última generación que utilizan información en red que se puede cotejar al instante..
La Naciòn

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Papa faz apelo para que Igreja acolha os imigrantes

O papa Francisco divulgou nesta terça-feira (23) uma mensagem para os imigrantes de todo o mundo e fez um apelo para que a Igreja Católica abra suas portas para receber essas pessoas. "Caros imigrantes e refugiados! Vocês têm um lugar especial  no coração da Igreja e ajudaram a aumentar as dimensões desse coração para manifestar sua maternidade para toda a família humana",escreveu o Pontífice em mensagem para a próxima Jornada Mundial do Imigrante e dos Refugiados, que ocorrerá no dia 18 de janeiro de 2015.
    Segundo Jorge Bergoglio, os movimentos migratórios "assumiram tais dimensões que só uma sistemática e ativa colaboração que evolva países e as Organizações internacionais poderá conseguir regular eficazmente e gerir" esses movimentos. "Ao mesmo tempo, é preciso intensificar os esforços para criar as condições ideais para garantir uma progressiva diminuição das razões que fazem com que as pessoas deixem as suas terras, como as guerras e a pobreza", destacou o líder dos católicos afirmando que "a solidariedade com os imigrantes e refugiados ocorre da união da corageme da criatividade para desenvolver um mundo mais justo". Ele ainda reforçou que a "preocupação" de Jesus, particularmente, "com os mais pobres e marginalizados" faz um "convite a todos para curar as pessoas mais frágeis e reconhecer os seus sofrimentos das vítimas das novas formas de pobreza e escravidão".
    O Papa reforçou a "cultura do encontro", algo que sempre pede em suas pregações e discursos pela paz mundial. Francisco explica que "o caráter multicultural da sociedade encoraja a Igreja a assumir novos empenhos de solidariedade, comunhão e evangelização". Segundo ele, os movimentos de imigração "pedem um aprofundamento e um reforço dos valores necessários para garantir a convivência harmoniosa entre pessoas e culturas". O Pontífice destacou que para isso "não basta só a simples tolerância, que abre o caminho para o respeito à diversidade", mas que "cria percursos de divisão entre as pessoas de origem e culturas diferentes". "A Igreja sem fronteiras, mãe de todos, difunde no mundo a cultura do acolhimento e da solidariedade, segundo a qual, ninguém é considerado inútil, fora de lugar ou descartável. E isso hoje, assume um significado particular em uma época de vastas imigrações", ressaltou Bergoglio.
    O líder ainda afirmou que "de uma parte, se adverte no sacrário a consciência para curar a miséria humana e a colocar em prática a ordem de amor que Jesus deixou quando se identificou com o estrangeiro. Por outro, porém, por causa da fraqueza de nossa natureza, sentimos a tentação de ser cristãos mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor", salientou o Pontífice.
    O Papa ainda criticou as "diferenças e hostilidades também na comunidade eclesial" e que esse comportamento é "suspeito e prejudicial" e estão "em conflito com a ordem da Bíblia de "acolher com respeito e solidariedade do estrangeiro que precisa de ajuda". Ele finalizou a mensagem afirmando que "a globalização do fenômeno imigratório precisa ser respondido com a globalização da caridade e da cooperação para humanizar as condições dos imigrantes". O acolhimento dos imigrantes e o combate das condições de pobreza e violência nos países de origem dessas pessoas é uma das maiores bandeiras do Papa em seu Pontificado. Ele pede em seus discursos que questões de escravidão que essas pessoas são, muitas vezes, submetidas seja combatida pelos governos de todos os países. 

 Radio Vaticano

El escándalo de tráfico de personas que sacude al béisbol de EE.UU

Un creciente número de investigaciones en EE.UU. ha revelado que algunas de las superestrellas cubanas que sobresalen en las Grandes Ligas, la máxima competición estadounidense, fueron víctimas de trata en operaciones millonarias.
Los jugadores cubanos eran una rareza en el béisbol estadounidense hasta hace pocos años a causa de las divisiones entre EE.UU. y Cuba.
Recientemente, varios han llegado y triunfado, pero su éxito esconde un lado sórdido.
Un creciente número de investigaciones en EE.UU. ha revelado que algunas de las superestrellas cubanas que sobresalen en las Grandes Ligas, la máxima competición estadounidense, fueron víctimas de trata en operaciones millonarias.
Por ejemplo, Yasiel Puig, quien hoy juega con Los Angeles Dodgers, dejó Cuba con 21 años en junio de 2012 en una lancha con destino Isla Mujeres, cerca de Cancún, México.
Sus traficantes podrían haberse embolsado hasta US$3 millones, como parte del contrato de $42 millones que Puig firmó con los Dodgers, de acuerdo con la investigación en marcha en una corte federal de Miami.
Mientras se negociaba el contrato, Puig recibió amenazas y fue retenido en un motel, según el relato del periodista Jesse Katz, en Los Angeles Magazine.
En octubre de ese año, el cuerpo de uno de los cabecillas de la operación fue hallado con 13 disparos de bala junto a una carretera en una zona residencial de clase alta en Cancún.
De acuerdo con el artículo de Katz, los investigados en Miami podrían tener lazos con el grupo criminal mexicano Los Zetas.
Como Puig, parte de la veintena de los peloteros cubanos jugando en EE.UU. podría haber sido víctimas de trata.
Silencio
Actualmente hay varias investigaciones abiertas por las autoridades estadounidenses, pero los propios peloteros cubanos han guardado silencio en la mayoría de los casos.
Muchos de estos jugadores temen sufrir represalias, ya que deben pagar a las mafias que los trajeron a EE.UU., según le dijo a BBC Mundo Joe Kehoskie, un agente de beisbolistas que ahora trabaja como consultor.
Kehoskie conoció de cerca este tráfico ilícito ya que cuando era agente recibió él mismo llamadas de los propios traficantes que le ofrecieron representar a varios de los jugadores.
El exagente de beisbolistas le dijo a BBC Mundo que hasta los 90 y principios de la década pasada, lo común era que los deportistas cubanos desertaran cuando el equipo nacional visitaba un tercer país.
“En aquellos años era muy común que tres, cuatro, cinco agentes siguieran al equipo nacional allá donde jugaran alrededor del mundo y ahora que yo sepa ya nadie hace eso”, dice Kehoskie.
Según Kehoskie, en los últimos cinco o seis años las mafias se han apoderado del negocio en torno a la deserción y traspaso de jugadores a la liga estadounidense.
Las Grandes Ligas han sido criticadas y acusadas de hacer la vista gorda ante este tráfico ilegal por entre otros el periodista de Yahoo Sports Jeff Passan.
BBC Mundo habló por teléfono en dos ocasiones esta semana con un portavoz de las Grandes Ligas para obtener su versión, pero al tiempo de publicación de esta nota aún no habíamos obtenido un comunicado o entrevista.
Embargo
Parte del problema tiene origen en las reglas especiales para la contratación de jugadores cubanos, que son un producto del embargo estadounidense a Cuba.
Si un pelotero cubano es contratado mientras se encuentra en EE.UU. o Canadá, debe someterse al sistema de draft, el procedimiento de reclutamiento para jugadores aficionados, lo que reduce las sumas pagadas por él.
Si la negogiación se produce fuera de esos países, el jugador es comprado por el equipo que ofrece el mejor postor.
Por este motivo, tanto los peloteros como las mafias tienen un interés en que la negociación se produzca en el extranjero, generalmente México o República Dominicana.
En octubre de 2013, el cubano José Abreu firmó un contrato de US$68 millones para jugar durante seis años con las Medias Blancas de Chicago. Durante varias semanas se desconoció su paradero hasta que se supo que se encontraba en República Dominicana cuando se anunció la contratación.
Florida aprobó una ley en junio de este año por la cual los dos equipos del estado en las Grandes Ligas, Miami Marlins y Tampa Bay Rays, deben tratar a los peloteros cubanos como a cualquier otro jugador.
Pero mientras no haya cambios a nivel nacional, los expertos creen que el tráfico ilegal de peloteros continuará.
BBCMUNDO


Efe

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Hubo 22 millones de desplazados por desastres naturales en 2013

Según el informe del Observatorio sobre Situaciones de Desplazamiento del Consejo Noruego para los Refugiados
Unos 22 millones de personas se vieron forzadas a abandonar sus hogares en 2013 a causa defenómenos naturales extremos, según el último informe del Observatorio sobre Situaciones de Desplazamiento (IDMC) del Consejo Noruego para los Refugiados (NRC).
La cifra de desplazadas a causa de catástrofes naturales triplica el número de personas que tuvieron que dejar sus hogares el año pasado a causa de conflictos bélicos.
Asimismo, los datos recogidos en las últimas cuatro décadas indican que el número de personas desplazadas por fenómenos naturales extremos es dos veces mayor que en la década de 1970.
El IDMC explica este fenómeno en gran parte a causa del crecimiento demográfico y a la concentración de la población en ciudades, especialmente en los países en desarrollo.
De hecho, el texto recuerda que desde los setenta, la población mundial ha crecido un 96%, y la población urbana ha aumentado un 187%.
El informe no hace mención al cambio CLIMÁTICOhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png ni a lo que hay que hacer para combatirlo.
Los 22 millones de desplazados se reparten en más de 600 eventos ocurridos en 119 países.
La gran mayoría de los eventos tuvieron que ver con el tiempo atmosférico, dado que en el 94% de los CASOShttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png las tormentas y posteriores inundaciones fueron la causa de la catástrofe.
Ninguna región del mundo escapa a este tipo de catástrofes, sin embargo, Asia concentra el 87,1% del número total de desplazados a causa de fenómenos naturales (19 millones de personas).
Y aunque todos los países los padecen, son las naciones en desarrollo las que generan más desplazados tras padecer una catástrofe natural (85%).
Concretamente, el tifón Haiyan, que azotó Filipinas el año pasado, obligó el desplazamiento de 4,1 millones de personas, lo que representa un millón más que las cifras en las otras cuatro regiones unidas (África, Américas, Europa y Oceanía).
No obstante, el informe hace hincapié especial en recordar que la población africana doblará de aquí a 2050, siendo una región en general poco desarrollada, se espera que los desplazamientos también aumenten y superen los contabilizados en Asia.
El año pasado hubo desplazamientos en África a causa, especialmente, de las inundaciones en Chad, Níger, Sudán y Sudán del Sur.
Los países desarrollados, no obstante, no quedan al margen de este fenómeno y dos ejemplos lo demuestran claramente: el tifón Man-yi, que azotó Japón y obligó a desplazarse a 260.000 personas; y el tornado que afectó a Oklahoma y que hizo abandonar sus hogares a más de 218.500 personas.
El informe destaca que la temporada de huracanes de 2013 fue "inusualmente tranquila".
Con respecto al origen de estas catástrofes, el Observatorio cree que es doble: "La mayoría de las catástrofes tienen un origen mixto, natural y humano. Una mejora del ámbito urbano, medios de protección contra las inundaciones y normas de construcción permitirían atenuar lo esencial del impacto", afirmó, Alfredo Zamudio, director del IDMC.
Otro aspecto destacado por el informe es que la tendencia indica que los desplazamientosseguirán aumentando en los próximos años.
"En vista del número creciente de personas que viven y trabajan en zonas de riesgo, esta tendencia al alza seguirá creciendo y será exacerbada en el futuro a causa de los efectos del cambio CLIMÁTICOhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png", afirmó, citado en el comunicado el secretario general del NRC.
Ante esta situación, el Observatorio pide a los gobiernos que hagan más para prevenir las situaciones de riesgo y que asuman compromisos políticos firmes.
El IDMC sugiere que los gobernantes expongan sus compromisos durante la cumbre sobre clima organizada por el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, el próximo 23 de septiembre en Nueva York.
"Es necesario que se tomen medidas para reducir los riesgos de catástrofes y ayudar a las comunidades a adaptarse a regímenes CLIMÁTICOShttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png cambiantes y cada vez más imprevisibles. A falta de ello los desplazamientos de la población no harán más que multiplicarse en el futuro", concluye el informe.

Infobae