terça-feira, 31 de agosto de 2010

Chega a Equador o único sobrevivente do massacre de emigrantes no México

O equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla, único sobrevivente do massacre de Tamaulipas, onde morreram 72 indocumentados que tentavam chegar aos Estados Unidos, chegou a seu país nesta segunda-feira depois que o Governo do México autorizou sua repatriação por solicitação do presidente Rafael Correa.
"O equatoriano sobrevivente já está sob a proteção do Governo equatoriano e está em nosso país", confirmou o ministro de Relações Exteriores, Ricardo Patiño.

Um avião da Presidência esteve ontem (domingo) no México para pegá-lo e apontou: "o temos conosco".

As Secretarias de Governo (Segob) e de Relações Exteriores (SER) do México informaram através de um comunicado que, na noite deste domingo, o jovem de 18 anos tomou o avião que o levaria de volta a seu Equador natal.


O Secretário de Governo mexicano, José Francisco Blake Mora, solidarizou-se com o Governo do Equador pelo ocorrido na localidade de San Fernando, pelo que reiterou o compromisso do México com o esclarecimento dos fatos.

Enfatizou, ademais, a plena vontade do Governo do presidente Felipe Calderón, assim como a de seu homólogo equatoriano, Rafael Correa, em trabalhar conjuntamente para trabalhar na definição das políticas migratórias, na defesa aos direitos humanos e no combate à criminalidade que afeta aos migrantes de todas as nacionalidades em seu caminho aos Estados Unidos.

O encontro aconteceu no hangar da Secretaria de Marinha, na Cidade do México, de onde partiu um avião da Força Aérea Equatoriana.

Junto com o sobrevivente estava o secretário de Governo, o subsecretário para América Latina e Caribe, Salvador Beltrán del Río, ademais, por Equador, estava presente o embaixador equatoriano no México, Galo Galarza; o ministro coordenador de Segurança Interna e Externa, Miguel Carvajal; o vice-chanceler, Leonardo Arizaga, os quais agradeceram o apoio e as administrações realizadas.

Também estava presente um grupo de paramédicos que velou pela saúde do cidadão equatoriano repatriado.

Pomavilla foi o único emigrante que sobreviveu ao massacre feito por um grupo armado ao se passar por morto durante a matança; minutos depois, escapou para avisar a um comando da marinha mexicana do macabro ocorrido. Depois as autoridades chegaram ao rancho de San Fernando, onde enfrentaram os narcotraficantes e encontraram os corpos dos 72 emigrantes.

telesur

Programa Latinoamerica no Ar na Radio 9 de Julho



Esta semana o Programa Latinoamerica no Ar na Radio 9 de Julho, contou com a presença de Wendy Villalobos, coordenadora de projeto do Centro de Apoio ao Imigrante, onde na entrevista ela destaca que o centro tornou-se um Ponto de Cultura, este importante passo significa o reconhecimiento da importancia das atividades de inserção social e cultural que desenvolve junto a comunidadae, o que permite um aprofundamento e potencializacão das atividades. Com o intuito de valorizar, divulgar e proteger as expressões culturais dos imigrantes e descendentes que vivem no paìs ,integrando-os a sociedade brasileira.
Os principais projetos que fazem do Ponto de Cultura são: Espaço de Informatica e Cidadania, Escola da Diversidad , Encontros Multiculturais, sempre destacando a Inclusão Social como elemento de integração

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crise faz aumentar desemprego e disputa por trabalho, mas não desanima brasileiros em Portugal

O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal divulgou em agosto que o desemprego neste país continua em níveis recordes. Com uma taxa de 10,6% no segundo trimestre deste ano (a mesma que nos primeiros três meses do ano), estima-se que, atualmente, 589,8 mil pessoas estejam sem emprego em Portugal. E esta é uma realidade que atinge tanto portugueses, quanto estrangeiros, como os brasileiros.
Segundo dados do Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo (RIFA) do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal, em 2008, dos 440.277 estrangeiros que viviam legalmente no país, 106.961 eram brasileiros. Em 2009, o número de estrangeiros nestas mesmas condições chegou aos 454.191, e destes, 116.220 eram brasileiros, ou seja, 25% da população estrangeira. A estes números, no entanto, não incluem aqueles que ainda continuam ilegais em Portugal.
Mas se em dezembro de 2008, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Portugal haviam registrados 6.909 brasileiros desempregados, dados mais recentes, que datam de julho de 2010, mostram que este número aumentou para 10.781. Números do Instituto da Segurança Social (ISS) de Portugal (o equivalente a Previdência Social no Brasil) também revelam que, se em dezembro de 2008, 4.482 brasileiros recebiam algum tipo de subsídio de desemprego, em junho de 2010 este número subiu para 8.171, um aumento de quase 50%.
Para o jornalista e estudante brasileiro Daniel Meirinho, o problema que os imigrantes sentem em Portugal é que, “o português disputa postos de trabalho com os imigrantes. Coisa igual não se vê no resto da Europa. Aqui, os postos são bem delimitados para imigrantes e nacionais.”
Na cidade de Albufeira, região do Algarve (sul de Portugal), vive a brasileira Cássia Ferreira. Cássia é fotógrafa, está em Portugal há pouco mais de dois anos e trabalha meio período em uma loja. “No resto do tempo, faço alguns trabalhos como freelancer”, revelou. Mas também confessou que “para quem vem de fora é complicado pois, como em qualquer lugar, é preciso conhecer bem o mercado, ser conhecido e ter uma boa rede de contatos”. “A maioria dos brasileiros que conheço têm pouca qualificação. Por esta razão estão trabalhando na área de construção, de limpeza, em restaurantes, etc. A facilidade em conseguir emprego depende também do fato de se estar ou não legalizado e de se dominar idiomas, pois a região onde moro, vive basicamente do turismo”.
Apesar de todos os problemas que encontra em Portugal e afirmar já ter sido excluída de uma seleção de emprego por não ser portuguesa, Cássia insiste em permanecer no país, “até tenho trabalho garantido no Brasil, mas não voltaria pois trouxe para cá os meus filhos, eles estão em idade escolar, e não penso que seja saudável ficar ‘indo e vindo”. E como considero um bom lugar para se viver, com melhor qualidade de vida e melhores oportunidades para eles, ficamos por aqui.”
Quem também não pretende sair de Portugal é a advogada brasileira Euzali Pires, “identifico-me com a cultura portuguesa, com a forma de ser dos portugueses e gosto da qualidade de vida, principalmente da segurança, que este país ainda oferece. Um pobre em Portugal tem um nível de vida muito melhor do que no Brasil”, disse.
Euzali já está em Portugal há seis anos e considera que, “a vida está difícil tanto em Portugal, quanto no Brasil, por isso temos que considerar os objetivos e qualificação de cada pessoa”. E exemplificou: “a mulher brasileira que chega em Portugal encontra facilmente trabalho em casa de particulares para fazer limpeza ou cuidar de idosos. Eu mesma, quando cheguei, fiz este tipo de trabalho para me sustentar”.
Para ela, o mercado de trabalho português talvez ofereça hoje menos oportunidades do que há dois ou três anos, “mas acho que Portugal ainda tem muito a oferecer aos brasileiros, caso contrário você não veria tantos brasileiros desembarcando no aeroporto da Portela (em Lisboa), e tantos outros esperando por estes que estão chegando. É só entrar num restaurante para perceber que os brasileiros ainda estão aqui, que continuam a chegar e a encontrar trabalho”, disse. Por isso, Euzali não acha que o mercado faça diferença entre nacionais e estrangeiros, “acredito sim, nas diferenças quanto a idade, isso sim é um fato”, sublinhou.
Já a brasileira Iraci Martins está em Portugal há dois anos e nunca trabalhou. Ela conta que casou com um cidadão português e foi viver numa “pequenina vila” do Concelho de Nisa, região do Alentejo. “Já procurei trabalho sim, mas na zona onde vivo é complicado, ainda mais agora que estou grávida”, salientou. Além disso, o fato de já ter 35 anos dificulta ainda mais a inserção no mercado de trabalho. “No Brasil eu era gerente de vendas, aqui, dependo do meu marido”, disse. Iraci disse que pretende continuar em Portugal devido a vida profissional do marido. No entanto, não esconde que se conseguisse um trabalho que “valesse a pena” no Brasil, gostaria de voltar para estar próxima da família, dos amigos e da “nossa pátria”. “Penso que, neste momento, a situação do mercado de trabalho no Brasil está melhor do que em Portugal”, afirma.
Mas se, no que diz respeito ao mercado de trabalho em Portugal, os problemas que afetam os portugueses são os mesmos que afetam os imigrantes, não se pode ignorar o fato de que a comunidade imigrante é sempre mais vulnerável.
A advogada brasileira lembrou que, a maioria dos imigrantes muda de país por uma única razão: a financeira. “É um povo que vem para ganhar dinheiro, muitos fazem uma economia apertada, para depois voltarem ao seu país de origem e abrirem o seu próprio negócio. E muitos querem voltar com a autorização de residência portuguesa para, no caso das coisas não correrem bem na sua terra natal, poderem regressar à Portugal

La Masacre a los 72 migrantes es una irresponsabilidad del Estado mexicano en materia de derechos humanos

Ante la masacre de cincuenta y cuatro hombres y catorce mujeres migrantes ocurrida en días pasados en el municipio de San Fernando, Tamaulipas, la Casa del Migrante de Saltillo condena abiertamente los hechos sucedidos y manifiesta lo siguiente:

- Que éste no es un hecho aislado, sino que corresponde a todo un escenario de persecución y muerte, en el que las personas migrantes sufren la condición de invisibilidad a la que los condena la política migratoria actual. En este sentido:

o Reprobamos la declaración del gobierno federal en la que se manifestó que esta masacre corresponde a pugnas libradas entre grupos del crimen organizado.
o Condenamos la falta de voluntad del Instituto Nacional de Migración para aceptar la realidad de sistemática violación de derechos humanos de las personas migrantes y decir, como lo ha expresado, que únicamente se han registrado en el año “seis o siete eventos de secuestro”.
o Consideramos totalmente insuficientes las palabras de condolencia de la Secretaría de Relaciones Exteriores ante un acontecimiento tan significativo de holocausto contra personas de países latinoamericanos

- Esta masacre es una muestra clara de que la política migratoria actual del Estado mexicano no sólo no garantiza los derechos humanos de las personas migrantes, sino que propicia y permite que se cometan estos delitos, teniendo como consecuencia que esta dolorosa migración de supervivencia deje de tener esperanza y futuro para estos pueblos empobrecidos.

- Este acontecimiento no sólo pone en crisis la política migratoria del Estado mexicano, sino que le exige una revisión profunda que la lleve a ser corresponsable con la defensa de los derechos humanos y los compromisos internacionales asumidos por México

- Por otra parte, destacamos que este acto respalda los testimonios de numerosas víctimas, quienes expresan que grupos del crimen organizado reclutan a migrantes con fines de explotación laboral y sexual, así como para utilizarlas en fines ilícitos. Asimismo, es muestra irrefutable de la sistemática violencia ejercida en contra de las y los migrantes sin documentos a lo largo de todo el territorio nacional, vivida con mayor crueldad en la región noreste del país.

- En este sentido, en repetidas ocasiones hemos denunciado que Coahuila no está exenta de estos graves hechos. Por lo tanto, hacemos un llamado a las autoridades estatales y municipales para que, de una sola vez, erradiquen todas aquellas condiciones de inseguridad que conllevan a que este tipo de delitos y verdaderas masacres, se cometan en completa impunidad.
- Ante la grave problemática, es urgente que el Estado mexicano acepte colaborar con las demandas de los estados centro y sudamericanos, de tal manera que pueda llegar al fondo de las investigaciones y a la justicia y compensación a las innumerables víctimas y a sus familias. Asimismo, es necesario que los gobiernos de Centroamérica fijen una postura concreta de defensa y protección de los derechos humanos de sus connacionales en tránsito por México.


BELÉN, POSADA DEL MIGRANTE
FRONTERA CON JUSTICIA, A. C.
HUMANIDAD SIN FRONTERAS, A. C.
CENTRO DIOCESANO PARA LOS DERECHOS HUMANOS
FRAY JUAN DE LARIOS
DIÓCESIS DE SALTILLO

domingo, 29 de agosto de 2010

AMNISTIA INTERNACIONAL RECLAMA AL GOBIERNO DE CHILE POR LOS PRESOS MAPUCHES

Amnistía Internacional ha enviado hoy una carta al Gobierno señalando su preocupación por la situación que viven desde hace más de 40 días, los 32 presos mapuche que llevan adelante una huelga de hambre en distintas cárceles del sur de Chile.

En la carta, firmada por el Secretario General Salil Shetty y fechada en Londres, se afirma que “es un momento importante de reflexión en el contexto de la situación actual con respecto a los reclamos de los pueblos indígenas en Chile, entre ellos los de algunas personas y grupos Mapuche, y una ocasión que exige al Gobierno tomar acciones de acuerdo a los compromisos de derechos humanos que ha asumido”. La organización no toma partido sobre la legitimidad o necesidad de la medida tomada por estos presos para hacer valer sus reclamos, ya que ésta es una decisión propia de ellos de acuerdo a su libertad de conciencia. El objetivo de Amnistía Internacional, con independencia de toda huelga de hambre, es poner fin a las violaciones de derechos humanos.
Amnistía Internacional ha solicitado al Gobierno de Chile la entrega de información clara sobre las acciones que se están tomando para garantizar el acceso a la atención médica de los presos. En varias ocasiones anteriores, la organización ha denunciado la alimentación forzada a personas en huelga de hambre ocurridas en otros países por constituir, bajos estas condiciones, un delito de tortura, trato inhumano y degradante.

En Chile, las personas indígenas suelen ser doblemente discriminadas por la falta de garantías de un proceso justo en tribunales del fuero militar y la aplicación de la ley antiterrorista. Esta situación ha llamado la atención de varias organizaciones de derechos humanos y Relatores de las Naciones Unidas. Frente a esto, Amnistía Internacional recomienda la modificación de la Ley Antiterrorista a efectos de precisar la definición de los delitos incluidos en dicha ley. La posibilidad de permitir el anonimato de testigos en los juicios, viola directamente la Convención Americana de Derechos Humanos y el Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos de las Naciones Unidas.
Amnistía Internacional considera esencial que en todo proceso jurisdiccional se respete el principio de igualdad de condiciones y medios procesales, incluso cuando se opta por el empleo de los denominados “testigos anónimos” o “sin rostro”. Así también, la organización hace hincapié en que dicha opción sólo se justifica en circunstancias de especial gravedad o riesgo, y que no es razonable su empleo indiscriminado.

Preocupan las denuncias recibidas sobre la derivación de casos de civiles al fuero militar, vinculados a los reclamos en el contexto del conflicto mapuche. Esto constituye una falta grave del Estado chileno, según se establece en la sentencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos, en el caso Palamara Iribarne v. Chile en 2005. En la carta se señala la inquietud por el uso excesivo de la fuerza en las protestas de grupos mapuches, así como también durante las investigaciones, procesos de detención y en los traslados de personas imputadas. La organización reconoce el deber del Estado de hacer frente a los actos delictivos y de mantener el orden público, pero enfatiza que estas tareas deben desempeñarse respetando todos los derechos garantizados por la Constitución e instrumentos internacionales. Por último, Amnistía Internacional reitera sus preocupaciones por la situación de pobreza y discriminación en la que viven los pueblos indígenas en Chile hoy en día. Acercándose al bicentenario, es fundamental que el nuevo Gobierno deba comprometerse con los derechos de los pueblos indígenas reconocidos en la Declaración de las Naciones Unidas y en el Convenio 169 de la OIT y concretar sus pasos hacia un diálogo y participación de los pueblos indígenas, en la sociedad chilena reconociendo su derecho a designar sus propias autoridades y formas de representación, concluye la carta.

¿Pero qué pasa con las leyes de inmigración en América Latina?

Costa Rica:
En marzo de este año entró en vigencia en Costa Rica una ley de inmigración que ha generado miedo y confusión entre los cientos de miles de nicaragüenses que viven en ese país como indocumentados.
La nueva norma define medidas destinadas a un mayor control, con la creación de una policía migratoria que tiene el derecho de ingresar a cualquier sitio y efectuar inspecciones en hoteles y lugares de trabajo, e incluso centros de diversión, sin necesidad de una orden judicial.
El tema ha sido ampliamente debatido en los diarios de Nicaragua, muchos de los cuales comentaron que esta legislación no dista mucho de la de Arizona.

Por su parte, las autoridades han destacado que la ley incluye criterios para que los funcionarios actúen con pleno respeto a los derechos humanos, algo que no existía en la normativa anterior.
El problema, según Gigi Bonnici, consultora en temas migratorios basada en México, “es que es casi imposible entrar en casas privadas sin orden judicial y decir que está cumpliendo con el respeto a los derechos humanos. Representa una violación al derecho de la privacidad. Faltaría ver cómo se irá aplicando esto”.
Bonnici agregó que Costa Rica “es un país donde los migrantes sufren alto grado de discriminación y este tipo de acciones lo empeora, porque hace que la sociedad los vea como delincuentes”.
Según Larry Burns, director del Consejo para Asuntos Hemisféricos, una organización de EE.UU., se trata de una ley destinada a generar recursos para el Estado costarricense y eso explica las altas multas.
“En Costa Rica hay un gran resentimiento con la cantidad de inmigrantes ilegales que llegan al país y tienen acceso a educación y salud en forma gratuita, en un momento en que los servicios sociales carecen de los recursos necesarios”, afirmó.
Varios organismos de derechos humanos incluyendo el Servicio Jesuita de Migrantes, denunciaron que se han cometido una serie de “arbitrariedades” en los primeros tres meses de aplicación de la norma.
“Denunciamos enérgicamente también el abuso de las autoridades cuando les decomisan los pasaportes y los rayan de manera arbitraria, siendo el pasaporte un documento de identidad personal. El decomiso y la afectación de los pasaportes es una de las violaciones de derechos más preocupantes”, expresaron.

sábado, 28 de agosto de 2010

Brasil e Chile têm o maior número de refugiados


Programa de reassentamento na América do Sul cinco países; iniciativa abriga pessoas que tiveram que deixar seus países por questões de segurança ou integração local.
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados no Brasil, Acnur, divulgou, nesta quarta-feira em Porto Alegre, dados atualizados sobre a população de reassentados na América do Sul.
A agência da ONU considera reassentados, pessoas que foram obrigadas a deixar seus países por questão de segurança ou integração local.
Homens, Mulheres e Crianças
Desde que o programa começou com um acordo entre Brasil e Chile há mais de 10 anos, 1118 homens, mulheres e crianças já foram reassentados.
Muitos deles são colombianos e palestinos. Os países que mais abrigam refugiados são Chile e Brasil com 455 pessoas cada.
O Acnur marca também o início do Encontro Regional sobre Reassentamento Solidário que ocorre na capital gaúcha até esta quinta-feira.
Iraque
O representante do Acnur no Brasil, Andres Ramirez, participou da coletiva ao lado de integrantes do governo e outras organizações.
O Encontro Regional sobre Reassentamento Solidário conta com representantes dos governos da Argentina, Noruega, Chile, Uruguai e Paraguai.
O Brasil tem recebido refugiados palestinos que viviam no Iraque e foram obrigados a fugir após a guerra que começou em 2003 no país.

Comitê para Refugiados aponta que país já reassentou 397 pessoas

O Brasil possui 4.305 refugiados de 78 nacionalidades. Do total, 3.908 são reconhecidos por vias tradicionais de elegibilidade e 397 são reassentados. Os dados, referentes ao mês de julho de 2010, são do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça. A divulgação dos números fez parte da abertura do Encontro Regional sobre Reassentamento Solidário - "Twinning Programme
Diferente do reconhecimento de refugiados por vias tradicionais de elegibilidade, concedido às pessoas que pediram refúgio estando no Brasil; o reassentamento só ocorre quando o refugiado já passou por outro país e não pôde permanecer lá - ou retornar à nação de origem - por questões de proteção ou de integração.
Em 1999, o Brasil assinou com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) o Acordo Macro para o Reassentamento de Refugiados. De acordo com informações de Acnur, os primeiros reassentamentos no país ocorreram nos anos de 2002 e 2003, com refugiados afegãos e colombianos.
Até agora, o Brasil já reassentou 397 solicitantes de refúgio que passaram por outras nações antes de chegarem ao país sul-americano. Dos reassentados, a maioria é do continente americano (281). Logo em seguida, estão os refugiados vindos da Ásia (112) e da África (apenas um). Os outros três reassentados são apátridas.
A lista, entretanto, muda um pouco em relação aos refugiados por elegibilidade. Entre esses, os africanos são maioria no Brasil, com 2.799 refugiados. Depois, estão os americanos (673), asiáticos (336) e europeus (98). Os apátridas, segundo dados do Conare, são apenas dois.
De acordo com informações do Comitê Nacional para Refugiados, o Brasil concede refúgio quando há temor de perseguição no país de origem devido a questões políticas, religiosas, étnicas ou sociais, ou quando a pessoa é obrigada a deixar a terra natal por conta da grave violação aos direitos humanos.
A intenção é que os refugiados sejam totalmente integrados ao país que concedeu abrigo. No Brasil, conforme indica Conare, os refugiados e solicitantes de refúgio possuem proteção do Estado brasileiro e têm os mesmo direitos que os demais estrangeiros em situação regular no país. Podem, portanto, adquirir documentos, trabalhar e ter acesso aos serviços públicos, como educação e saúde, por exemplo.
Encontro sobre Reassentamento Solidário
Os números de reassentados no Brasil foram divulgados noEncontro Regional sobre Reassentamento Solidário - "Twinning Programme", que aconteceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Organizado pelo Acnur Brasil e pelo Governo da Noruega, o evento conto com a participação de autoridades de Argentina, Brasil, Chile, Noruega, Paraguai e Uruguai. Representantes da sociedade civil dos países participantes e funcionários do Acnur em Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador e Genebra .

adital

MORTE NA FRONTEIRA

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
A notícia é estarrecedora: 72 pessoas, incluindo homens e mulheres, são encontradas mortas em San Fernando , estado de Tamaulipas, México, a 160 km ao sul de Browsville, Texas, Estados Unidos. Tudo indica que se trata de um conflito entre os grupos que controlam o tráfico de seres humanos na fronteira entre México e Estados Unidos. Dos 72 corpos encontrados, há cidadãos de El Salvador, Honduras, Equador e quatro brasileiros. De acordo com artigo da Folha de São Paulo, trata-se de “resultado de brigas do cartel do Golfo” (Caderno Mundo, 26 de agosto de 2010).
Não é a primeira vez que os emigrantes/imigrantes, atraídos e iludidos por organizações internacionais, encontram uma morte trágica nas zonas fronteiriças entre os países pobres e os países ricos. Bastaria um olhar retrospectivo às últimas décadas para dar-se conta de quantas pessoas já foram barbaramente assassinadas ou morreram na travessia de desertos, florestas e mares que ligam o mundo desenvolvido ao mundo subdesenvolvido. Testemunhas disso são, por exemplo, Ciudad Juárez, no México; mar Mediterrâneo, entre África e Europa; mar do Caribe com golfo mexicano; e Istambul, como elo de ligação entre Ásia e Europa.
Espaços de fronteira, solo ambíguo e escorregadio, uma espécie de não lugar. O dinamismo migratório dos chamados “complexos fronteiriços”, segundo alguns analistas, constitui hoje um retrato vivo da economia globalizada. Enquanto as mercadorias, o capital, a tecnologia e os serviços têm trânsito livre, os trabalhadores encontram inúmeras barreiras, seja do ponto de vista legal, seja do ponto de vista socioeconômico e cultural.
Fronteira se torna, ao mesmo tempo, terra de ninguém e terra aberta a todas as possibilidades. Ali se mesclam e se confundem distintas línguas, bandeiras, moedas e povos de todas as raças e culturas. Ali tensões, conflitos e solidariedades convivem lado a lado. Sonhos e pesadelos cruzam e recruzam de um país para outro. Desfilam por esse terreno minado os pés ansiosos e os olhares esperançosos de imigrantes, exilados, refugiados, deportados, entre outros.
Autoridades policiais, “coyotes” e quadrilhas do tráfico disputam pessoas e dólares. Os migrantes se convertem, simultaneamente, em vítimas, problemas, e sujeitos. Vítimas, na medida em que são duplamente explorados: pelas redes criminosas encarregadas de vender falsas ilusões aos jovens do terceiro mundo que buscam um futuro mais promissor e pelos governos ou empresários que necessitam dessa mão-de-obra barata para os serviços mais sujos e pesados, perigosos e mal remunerados.
Se tais imigrantes representam uma solução fácil para o trabalho precário e degradante, com o tempo acabam tornando-se um problema para os países de destino, especialmente quando se trata de estender a eles o direito de cidadania plena. O mais frequente é permanecerem nos porões da sociedade em situação de clandestinidade, o que fecha a porta para os direitos básicos de todo ser humano.
Mas, além de vítimas e problemas, os emigrantes/imigrantes são também sujeitos. O simples ato de migrar os converte em profetas, às vezes inconscientes, de uma cidadania universal, sem fronteiras. Suas idas e vindas, por um lado denunciam situações de pobreza e exclusão social nos países de origem, que sequer conseguem oferecer-lhes o direito a uma cidadania mínima, obrigando-os à saída não raro forçada. Por outro lado, anunciam a necessidade urgente de mudanças quer nos modelos políticos de cada país, quer nas relações internacionais.
Nesse sentido, a fronteira não deixa de ser um símbolo de tais transformações econômicas, políticas, sociais e culturais. Quem passa pela experiência de fronteira – vale dizer, de não lugar – tende a estar mais aberto a uma reestruturação do conceito de cidadania. Se aqueles que nascem em berço de ouro costumam ter receio de mudanças, quem experimenta a insegurança e o vaivém do caminho e da área indefinida da fronteira as anseiam e as buscam. São protagonistas da esperança. Em semelhante perspectiva, o não lugar da fronteira pode converter-se no melhor lugar para lançar as raízes de um novo lugar. A experiência da estrada e da terra de ninguém, ou seja, da transitoriedade e da provisoriedade, podem abrir uma porta privilegiada para a vontade de mudanças profundas e estruturais.
Em termos evangélicos, não podemos esquecer que Jesus nasce e morre fora dos muros da cidade, respectivamente em Belém e em Jerusalém. “Não havia lugar para eles”, diz o evangelista. A Sagrada Família passa pela experiência da migração, de cruzar e recruzar a fronteira, do não lugar. Conclui-se que o Reino de Deus, o novo lugar, mergulha suas raízes nesse espaço ambíguo do “não lugar como sonho e promessa de novo lugar” (Lc 2,7). A encarnação do Verbo e a morte na cruz, ocorridas em solo apátrida, precedem a Ressurreição, abertura para a pátria definitiva.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

La Federación de Asociaciones de Países Iberoamericanos de La Rioja integrará las comunidad de inmigrantes de Perú, Colombia, Bolivia y Ecuador.

España El consejero de Presidencia, Emilio del Río, ha recibido hoy a los dirigentes de esta Federación, que va a ser presidida por Javier Cruz, dirigente, a su vez de Aprelar, la asociación de peruanos en La Rioja.
Del Río ha animado a esta Federación a participar de forma activa en la vida social y cultural de La Rioja y a colaborar en proyectos de cooperación al desarrollo.
Inicialmente LATIR cuenta con el apoyo de las asociaciones de colombianos de La Rioja (Color), peruanos (Aprelar), bolivianos (Abolar) y ecuatorianos (Cisne), pero está abierta a todas aquellas asociaciones que deseen unirse y a todos los inmigrantes iberoamericanos que no formen parte de ningún colectivo pero que quieran adherirse a título individual.
El consejero ha resaltado que el objetivo de este encuentro con los miembros de LATIR es "poner en común qué ha hecho hasta ahora cada asociación, impulsar los trabajos que se pueden hacer de forma común y ver como trabajar en la integración de iberoamericanos y en la cooperación al desarrollo".
Del Río ha recordado que a sudamérica se ha destinado el sesenta por ciento de los casi 37 millones de euros invertidos por el Gobierno regional desde 1995 en proyectos de cooperación.
"Es un gran esfuerzo solidario lógico porque allí tenemos cooperantes, misioneros y tradición cultural y social", ha dicho el consejero, para quien también hay que "profundizar" en la integración de las casi 12.000 personas que hay en La Rioja que han nacido en Iberoamérica.
Una de las primeras actividades que organizará LATIR será la celebración del segundo centenario de la independencia de los países iberoamericanos, el próximo 12 de octubre.
El presidente de LATIR, Javier Cruz, ha destacado que "nos sentimos muy queridos en La Rioja, somos riojanos aunque hayamos nacido en otros países y hayamos dejado allí a familiares y a gente que queremos mucho".
Ha recordado que "muchos de nuestros hijos son riojanos de nacimiento, están totalmente integrados" y "no queremos que pierdan su pequeña raíz y por eso desarrollamos proyectos de cooperación

El Gobierno de Ecuador busca garantizar la seguridad del ecuatoriano Luis Freddy Lala, sobreviviente de la masacre de 72 inmigrantes

El presidente Rafael Correa puso a disposición el avión presidencial para que una comisión viaje hasta Tamaulipas para apoyar a la cónsul de Ecuador en México, Verónica Peña, informó la Secretaría Nacional del Migrante en un comunicado.
Peña se trasladó hasta la ciudad de Matamoros para visitar al ecuatoriano a fin de confirmar su estado de salud y atender sus requerimientos, informó, por su parte, la Cancillería.
Los 72 inmigrantes iban en un camión rumbo a Estados Unidos cuando, la madrugada del domingo, fueron interceptados por miembros del cartel de "Los Zetas".
El ecuatoriano fingió estar muerto luego de que la banda fracasó al fusilarlo y al darle el tiro de gracia, tras lo cual esperó para escapar, según una primera versión proporcionada por autoridades mexicanas.
El mandatario además solicitó al Ministerio del Interior facilite "seguridad integral" a la esposa e hijos del sobreviviente.
Un equipo de la secretaría contactó en la mañana a los familiares de Lala, en el sur del país, para gestionar la ayuda necesaria.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Organização Internacional para Migrações, OIM, informou que brasileiros foram regularizados no Paraguai

A medida faz parte do programa paraguaio de legalização de estrangeiros e contou com a ajuda da OIM e dos serviços de imigração dos dois países.
Processo
Segundo a agência, vivem hoje no Paraguai de 150 mil a 250 mil brasileiros. Apesar da maioria já estar no país há décadas, só recentemente autoridades paraguais decidiram começar o programa.
Nos últimos nove meses, policiais de ambos os países, médicos, pessoal de imigração e trabalhadores da OIM viajaram para Amambay e Alto Paraná levando informação sobre os passos da legalização.
A encarregada do programa na OIM em Assunção, Graciela Ojeda, contou à Rádio ONU, da capital paraguaia, como vive grande parte dos brasileiros no país.
Fazendas
"Eles moram em fazendas dentro do Paraguai. Mas não são todos os casos. Estas pessoas vivem perto de cidades bem importantes, geralmente, perto da fronteira com o Brasil", informou.
Segundo Graciela Ojeda, a comunidade conserva a cultura brasileira em quase tudo que faz.
"O brasileiro no Paraguai tem todas as tradições e costumes intactas. Eles vivem tudo que é o Brasil no Paraguai. São cidades brasileiras aqui", contou.
O Ministério brasileiro das Relações Exteriores e o Diretório de Migração Paraguaia receberam apoio técnico da OIM para completar o processo que é parte de acordos firmados entre os países membros do Mercosul.
Os brasileiros que vivem no Paraguai trabalham no setor agrícola, em pequenos comércios e na economia informal.
De acordo com a OIM, a próxima leva de regularização deve ocorrer para os brasileiros que vivem nas cidades paraguaias de Salto de Guaira, Pedro Juan Caballero e Ciudad del Este.

Auditores da SRTE/MG resgatam 207 trabalhadores de situação degradante

Atuando em canaviais, lavradores oriundos de estados nordestinos foram seduzidos por promessas de melhores salários e boas condições de trabalho. Resgatados receberam, ao todo, R$ 670 mil reais de verbas rescisórias
Auditores Fiscais do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG) resgataram 207 trabalhadores de condições degradantes de trabalho e alojamento na região do Triângulo Mineiro. A operação, iniciada em 9 de agosto, foi concluída na última sexta-feira (20), e contou com o apoio do Ministério Público do Trabalho da 3ª região e da Polícia Rodoviária Federal.
Os resgatados atuavam no corte de cana de açúcar para uma empresa do setor sucroalcooleiro. Eles foram trazidos de seus estados de origem - Piauí, Alagoas, Maranhão e Bahia, principalmente - por prepostos que atuaram em nome da empresa, mediante promessas de bons salários e boas condições de trabalho.
Alguns trabalhadores vieram em ônibus clandestinos, custeando a própria passagem. Nas cidades de destino, muitos deles se endividaram enquanto aguardavam o efetivo registro na empresa. Um dos aliciadores cobrava dos empregados valor acima de mercado pelo fornecimento de cama e colchões de péssima qualidade.
De acordo com o coordenador da ação o auditor fiscal do Trabalho, Amador Dias da Silva, os trabalhadores tinham péssimas condições de trabalho. "Os alojamentos estavam em condições precárias de higiene e conforto, com ambientes superlotados e exposição dos trabalhadores a vários riscos de doenças. Nas frentes de trabalho, não havia banheiros adequados e os trabalhadores eram obrigados a fazer as refeições sob o forte sol", afirma Silva.
No quesito segurança, a fiscalização constatou que o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) era irregular, havendo casos de desconto nos salários dos trabalhadores pela reposição de itens como botas e luvas. Os veículos utilizados para o transporte dos empregados foram interditados por estarem em péssimo estado de conservação.
Concluída a ação fiscal, foram lavrados 56 autos de infração, 13 termos de interdição e uma notificação. A empresa fez a rescisão indireta de contrato de trabalho dos empregados e mais de R$ 670 mil foram pagos em verbas rescisórias. Os trabalhadores também foram indenizados em R$ 348 mil por gastos como custeio da passagem de ida, compra de cama e colchão e de equipamentos de proteção individual

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Trágico, hallazgo de 72 cadáveres de imigrantes

El Departamento de Estado calificó hoy de "trágico" el hallazgo en un rancho de México de 72 cadáveres que se cree que pueden corresponder a personas que intentaban cruzar el país en dirección a la frontera de Estados Unidos.

"Es un hecho terriblemente trágico", afirmó el portavoz adjunto del Departamento de Estado, Mark Toner, en la rueda de prensa diaria, donde aclaró que no puede dar aún una reacción oficial porque desconoce los detalles de lo ocurrido.Pero, agregó, "obviamente es una gran tragedia".
Infantes de la Armada de México hallaron ayer los cuerpos sin vida de 72 personas, 58 hombres y 14 mujeres, en un rancho del estado de Tamaulipas, en el noreste del país, al aparecer víctimas de una banda criminal, informó una fuente oficial.

Según las investigaciones preliminares, puede tratarse de los restos de personas, posiblemente de El Salvador, Honduras, Ecuador y Brasil, que intentaban llegar a la frontera con Estados Unidos.

Un testigo y sobreviviente de la masacre acudió a las autoridades para declarar que los inmigrantes fueron secuestrados por un grupo armado mientras intentaban alcanzar la frontera.

chilenos que moram em São Paulo, numa grande festa que foi realizada domingo, 22 de agosto, no Memorial da América Latina


Participaram os grupos folclóricos Chile Lindo, QuinchamaLí, Pablo Neruda, Raices de Chile, Canto Libre e Alma Chilena. Os shows musicais e de dança começaram as 16h. Mas, logo cedo, a partir das 10h, teve início a feira com artesanato e gastronomia típica começa às 10h no Auditório Simón Bolívar, com entrada franca.
O evento, que se realiza pelo sexto ano consecutivo no Brasil é organizado pela Une-Chile , entidade que reúne os chilenos radicados em São Paulo. Neste ano, a comunidade teve um motivo especial para prestigiar o Festival Folclórico de Música e Dança Chilena: comemoraram o bicentenário do processo que deu início à independência do seu país.
Em 18 de setembro de 1810, o cabildo (assembléia local) formou uma Junta de Governo, sob a presidência do criollo Mateo de Toro y Zambrano, desencadeando-se aí o rompimento de relações que levaria à guerra com a Espanha. A proclamação oficial da Independência só ocorreria em 1818, sob a liderança de Bernardo OHiggins
A Une-Chile é uma organização não governamental sem fim lucrativo que se dedica a promover a integração dos imigrantes chilenos à sociedade brasileira e ao mesmo tempo preservar as suas tradições. Ela é formada por 16 organizações e 350 membros independentes que ao longo do ano organizam eventos culturais, esportivos e sociais.

Crise internacional e Crescimento econômico atrai estrangeiros

Foram concedidas no primeiro semestre de 2010, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 22.188 autorizações de trabalho a estrangeiros,informou o Ministerio do Trabalho nesta segunda feira . Deste total, 20.760 são temporárias e 1.428 permanentes. Esse número representa um crescimento de 18,85% em relação ao mesmo período de 2009, com 3.519 concessões a mais que no ano anterior.
O presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sérgio de Almeida, explica que o crescimento não tem relação com uma possível falta de mão de obra qualificada, e sim é reflexo do aumento dos investimentos no Brasil.
"A vinda desses profissionais está relacionada com a implementação de investimentos seja pela aquisição de máquinas e equipamentos importados, que demandam a vinda de técnicos para a montagem, instalação ou repasse da tecnologia; seja pela instalação de novas empresas estrangeiras, que demanda a vinda de profissionais estrangeiros para a fase de instalação; seja pela vinda de embarcações e plataformas estrangeiras para exploração de petróleo, que vêm ao Brasil com suas tripulações estrangeiras, e gradativamente contrata brasileiros para trabalho a bordo".
Entre as autorizações temporárias condidadas, 8.244 é para trabalhadores estrangeiros que atuam a borde de embarcações ou plataforma estrangeira; 3.724 para assistência técnica por prazo de 90 dias, sem vínculo empregatício; 3.270 para artistas e desportistas; 2.532 para assistência técnica, cooperação técnica e transferência de tecnologia, sem vínculo empregatício; e 770 para marítimos estrangeiros empregados a bordo de embarcação de turismo estrangeira que opera em águas brasileiras. Apenas 1.714 autorizaçãoes foram concedidas a especialistas com vínculo empregatício.
Já as autorizações permanentes, a maioria foi concedida para administradores, diretores, gerentes e executivos com poderes de gestão e concomitância, num total de 711. Insvetidores pessoa física somam 431 autorizações entre janeiro e junho deste ano.
O balanço mostra que o estado que mais recebeu estrangeiro no primeiro semestre foi o Rio de Janeiro: 12.069 autorizações; seguido por São Paulo, com 6.890, Minas Gerais, com 1.034 e Paraná, com 402. Os outros estados somam, juntos, 1.793 autorizações. Por país de origem, os Estados Unidos lideram as concessões, com 3.622 autorizações. Em segundo lugar vem o Reino Unido, com 1.921, e em terceiro Filipinas, com 1.737. entre os países da América do Sul, Colômbia lidera o número de autorizações concedidas, com 335, seguida da Argentina, com 297, e da Venezuela, com 255.
Os homens são em maior número entre os estrangeiros que vêm para o país. Do total das autorizações, 20.558 foram concedidas para eles. Em relação a escolaridade, 12.846 estrangeiros que conseguiram autorização tinham superior completo ou habilitação legal equivalente e 8.638 tinha 2º grau completo ou técnico profissional.

Centro de Apoio ao Migrante: Cinco anos junto com os imigrantes

No domingo dia 22/08 o Centro de Apoio ao Migrante (CAMI) comemorou na Praça Kantuta seu 5 Quinto Aniversário. O local escolhido para a festa, um conhecido ponto de encontro da comunidade Sulamericana em São Paulo, localizado no bairro do Parí, esteve ainda mais colorido com a presença de grupos de dança e música de diversas nacionalidades, como: paraguaios, bolivianos, colombianos, gregos, peruanos, entre outros.
O Evento teve inicio com a presença de importantes autoridades como o Embaixador da Bolívia Em Brasília, Gringo Gonzáles e o Cônsul Geral do Peru em São Paulo, Jaime Stiglich. Ambos parabenizaram fortemente o trabalho desenvolvido pelo Centro de Apoio ao Migrante e reafirmaram a disposição em contribuir para que os imigrantes bolivianos e peruanos possam viver com dignidade no Brasil. Do mesmo modo, Leila Chamaa, em representação da Cônsul Geral do Uruguai Dra. Brígida Scaffo, lembrou a importância de se trabalhar com resultados, o que tem sido uma característica do Centro de Apoio ao Migrante, segundo afirmou. Por sua vez Ramon Alberto Gimenez, representante do Consulado do Paraguai em São Paulo, em representação da Cônsul Geral , Cecilia Esther Cañete, lembrou que além do trabalho no dia-a-dia o Centro de Apoio ao Migrante está presente nos principais espaços onde se debate o tema das migrações.
Diante da presença de mais de 4 mil imigrantes, pelo palco passaram, além dos diversos grupos de musica e dança, com suas apresentações culturais, representantes de várias entidades ligadas à comunidade imigrante e que ao longo destes cinco anos estiveram presentes apoiando a luta em defesa dos e das imigrantes no Brasil. Foram marcantes também depoimentos de alguns imigrantes presentes. A Sra. Esther Colque, boliviana, falou sobre a importância do trabalho de apoio para a regularização migratória realizado pelo CAMI, destacando em especial a dedicada atuação de seu Coordenador, Paulo Illes. Leonor Villar, um jovem imigrante paraguaio, representante da Associação JAPAYKE, destacou a participação ativa do CAMI junto com a comunidade na discussão e proposição de políticas migratórias que garantam o respeito aos direitos humanos dos imigrantes e desejou mais 200 anos de vida ao CAMI.
O Evento teve também a entrega de certificados aos jovens e crianças que participaram dos cursos de informática, português e cidadania oferecidos pelo Centro de Apoio ao Migrante, durante o 1º Semestre de 2010.
O Centro de Apoio ao Migrante – CAMI, uma instituição sem fins lucrativos fundada pelo Serviço Pastoral dos Migrantes, atua na promoção e defesa dos direitos humanos dos migrantes, através da orientação jurídica especializada, atendimento para a regularização migratória, promoção cultural e atividades de formação para a cidadania, inclusão digital e social.
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Wendy Villalobos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

pequeña revolución religiosa

Numerosos inmigrantes, en su mayoría latinoamericanos, protagonizan una pequeña revolución religiosa en países como España: de su mano, la presencia de las iglesias evangélicas se ha multiplicado. Pedro Tarquis, portavoz de la Alianza Evangélica Española, sostiene que su pertenencia a una Iglesia es un factor que facilita la integración. "Están más centrados, buscan trabajo con más empeño y tienen como objetivo el bienestar del hogar y, en especial, de los hijos".
"El índice de maltrato doméstico es sensiblemente inferior entre los evangélicos, tanto en las sociedades de acogida como en las de origen. Y la tasa de alcoholismo también es menor", señala.
Davide Cantoni no oculta que Latinoamérica -un continente tradicionalmente católico con un índice de penetración de las Iglesias protestantes entre el 20% y el 40%, según el Observatorio de La Paz- "es un importante laboratorio social".
"La expansión del protestantismo, especialmente el de tipo evangélico, en Latinoamérica es un fenómeno muy interesante, y es cierto que hay señales de que la gente que se convierte al protestantismo es también ambiciosa, trabajadora y con mayor capacidad de movilidad social", expone este doctorando de Harvard. "No obstante, debemos evitar las correlaciones del tipo: 'la mayoría de los protestantes latinoamericanos son muy trabajadores y tienen un fuerte sentido de la moral'. Porque la clave es: ¿son laboriosos y morales porque son protestantes o, al revés, escogen convertirse al protestantismo solo porque saben que el protestantismo es acorde con una actitud laboriosa y moral?".

Las remesas internacionales enfrentarán un flujo incierto los próximos años, debido a la crisis europea y la desaceleración de Estados Unidos

"Las perspectivas de que se recuperen no están a la vuelta de la esquina", advirtió el director de Desarrollo Económico de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe, Osvaldo Kacef.
Una de las situaciones más difíles las vivirá México, que viene saliendo de una recesión y donde las remesas cayeron ya un 4,6 por ciento este año, recordó Kacef.
"En México parece haber una migración madura que comienza a dejar de enviar capitales a su país de origen", analizó el economista.
Ecuador, donde la mitad de las remesas provienen de España, encara otra de las situaciones más complejas pues su producto interno bruto depende en un 15 por ciento de estos flujos, agregó.
Escenarios similares enfrentan Paraguay, Jamaica y las naciones centroamericanas, donde también es importante el flujo de divisas de los inmigrantes en Estados Unidos.
"Los capitales provenientes de ese país se van a desacelerar, debido a que el crecimiento en él caerá en torno a un punto", precisó Kacef.
El economista añadió que una gran duda es si Europa y Estados Unidos podrán sostener sus paquetes de estímulos, en especial a la construcción, donde labora una mayoría de los inmigrantes latinos.
"La capacidad para mantener los incentivos monetarios y fiscales no es la misma que al inicio de la crisis subprime en 2008", sostuvo.
Por eso, planteó que no es esperable un auge de las remesas como el vivido entre 1996 y 2007, cuando los 30 millones de inmigrantes llegaron a enviar 80.000 millones de dólares a sus hogares.
No obstante el escenario futuro, las primeras cifras de este año hablan de una estabilización del derrumbe vivido en 2009, cuando las remesas bajaron unos 8.000 millones de dólares,
En El Salvador, Guatemala, Nicaragua y República Dominicana, donde en 2009 estos flujos retrocedieron hasta diez por ciento, el flujo de remesas creció entre dos y cinco por ciento este año.
Kacef dijo que lo complejo es tratar de articular políticas públicas para rentabilizar las consecuencias sociales del flujo de remesas, para reducir el impacto macroeconómico de su retiro.
"Estamos hablando de hogares pobres sin capacidad de ahorro y de Estados precarios con dificultades para financiar políticas públicas", comento

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Polícia Federal de São Paulo e o Consulado da Bolívia inauguram novo ponto de atendimento a bolivianos em SP

A Polícia Federal de São Paulo firmou um convênio com o Consulado da Bolívia para facilitar o atendimento aos bolivianos residentes no Brasil. Na segunda-feira, começou a funcionar um posto de atendimento especial que fica na esquina da rua Bresser com a rua Coimbra, região central da cidade, para cidadãos bolivianos que pretendem solicitar, renovar ou requerer a 2ª via da Cédula de Identidade para Estrangeiro. Antes, esses serviços eram realizados apenas na sede da PF em São Paulo, no bairro da Lapa. O horário de funcionamento será das 9h às 16h.
Os bolivianos também terão acesso a outros serviços, como internet, auxílio na obtenção de documentos, preenchimento de formulário, entre outras medidas assistenciais.
A PF participa do processo com a presença de policiais federais para realizar a identificação e emissão do Sincre, documento que contém o número do registro do estrangeiro, e do protocolo de registro, que comprova a regularidade do estrangeiro enquanto não é emitida a identificação.
Atualmente, os bolivianos representam 50% do movimento de estrangeiros no prédio da Polícia Federal na capital paulista, que possui capacidade de atender 180 pessoas por dia. Em breve, será implantado ainda um sistema de agendamento eletrônico para o atendimento aos estrangeiros

Federación estatal de asociaciones de inmigrantes y refugiados en España condena la ley de Arizona

La Federación estatal de asociaciones de inmigrantes y refugiados en España, (FERINE) condena la entrada en vigor de las leyes represivas en contra de los inmigrantes en Arizona, EE.UU.
La entrada en vigor de las leyes SB1070 y HB 2162 en el estado de Arizona, Estados Unidos, que castiga severamente a los inmigrantes indocumentados es un grave retroceso para los derechos humanos , en especial el articulo 13 de la declaración Universal, de las Naciones Unidas.
Esta furia xenófoba desatada en Estados Unidos, en contra de las personas inmigrantes esta produciendo un rechazo generalizado, por parte de importantes sectores de la sociedad norteamericana y del resto del mundo.
En España algunos medios de comunicación, han seguido con detenimiento la puesta en marcha de esta ley, y comentan horrorizados lo que esta sucediendo en Arizona. Sin embargo ante igual situación que se da en nuestro país hacen la vista gorda.
En Madrid continúan a diario las redadas policiales de tintes xenófobos y racistas, que a pesar de los cantos de sirena dado por el sindicato de policía, a través del diario "El Mundo", sigue siendo una realidad cotidiana. Esta ley de extranjería recientemente modificada, no tiene nada que envidiarle a las leyes de Arizona, en cuanto a su carácter autoritario y promotor de los actuales atropellos a las personas migrantes. Es una ley que estimula y alienta estas prácticas represivas y que una vez más condenamos.
Finalmente desde FERINE, solidarizamos plenamente con las personas inmigrantes en Estados Unidos y en España que son y serán víctimas de estas nefastas leyes que criminalizan a aquellos que solo quieren lograr tener una vida mejor

domingo, 22 de agosto de 2010

Direitos Humanos devem inspirar gestão escolar

Propostas para incluir direitos humanos nas escolas devem ir além da abordagem dos temas nas aulas e inspirar a maneira como a gestão resolve conflitos e problemas dos alunos. A sugestão é da especialista em educação em direitos humanos, Vera Candau, que participou do I Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, na Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo (SP).

“Não adianta os direitos humanos estarem no currículo se os problemas da escola são resolvidos de formas arbitrárias, sem a participação de alunos, professores e funcionários”, observou Vera, que é professora da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). “Os direitos humanos tem que estar na proposta pedagógica transversal da escola. Devem afetar as relações interpessoais e a maneira de resolver conflitos”.

Para a especialista, incluir direitos humanos nas escolas significa ir além da educação formal. “Não é a aquisição de informações sobre o tema. Trata-se de ter e inspirar comportamentos éticos e não discriminatórios nas escolas. É uma educação para construção da paz, para superar conflitos”, afirmou. “As escolas precisam articular atividades que afirmem a cultura dos direitos humanos entre os alunos”.

Vera ressaltou que uma educação atenta aos direitos humanos é fundamental entre os mais pobres. “Quanto mais fragilizado o grupo, menos consciência tem dos seus direitos. Na América Latina e no Brasil têm poucas pessoas que são sujeitos de direitos”, avalia.

Com a temática de direitos humanos no currículo e nas relações escolares é possível formar pessoas conscientes dos seus direitos e atuantes na sociedade, explicou Vera. “Esse é um processo em que os grupos aprendem a transformar e construir coisas novas. É uma educação político-transformadora, apta a enfrentar tensões”.

comunidades que expressam ódio a nordestinos são alvo da PF e do MP

A propagação de comunidades na internet com mensagens de discriminação contra nordestinos está sendo questionada pelo Ministério Público de Pernambuco e investigada pela Polícia Federal. A polêmica sobre referências preconceituosas foi denunciada ao MP em junho, logo após as enchentes que atingiram as cidades de Alagoas e Pernambuco.

O pivô da revolta foi uma comunidade do Orkut intitulada “Odeio Nordestino”, que abriu tópicos para "lamentar a sobrevivência" das vítimas enchentes e manifestar temor por uma “nova invasão” de nordestinos a São Paulo. “Pessoal, com essas enchentes no Nordeste acho que os cabeçudos vão vir em massa pra SP. Vai ter mais lixo do que já tem aqui”, afirmou uma frequentadora da comunidade. “Seria bom se eles morressem na enchente, afinal nordestino é um animal que não sabe nadar”, disse outro.

Mas não são apenas ataques às vítimas das enchentes que são encontradas na internet. Numa rápida busca, é possível ver que existem vários sites e comunidades de supostos moradores do Sul e Sudeste do país com ataques a nordestinos.

Na comunidade "Lugar de nordestino é no Nordes", com 154 membros no Orkut, um dos tópicos de comentários diz que os "nordestinos estão prejudicando os paulistas". "Peço que os paulistas expulsem os nordestinos de nossas terras, pois além de roubarem nosso espaço, ainda tiram onda dos paulistas", afirma a usuária Patrícia. "Voltem para o rebanho de vcs (sic) carniça", escreve uma usuária.

Os exemplos discriminatórios não se restringem ao Orkut. “Essa comunidade é para todos os paulistas, paulistanos e sulistas que estão cansados de ver e ter que aceitar esses ‘forasteiros’ usurparem da nossa terra, trazendo costumes imundos, emporcalhando as cidades, aumentando a criminalidade e agindo como se essa terra fossem deles”, diz um trecho do site “Desabafo Brasil”, que sugere que os usuários ingressem em sites preconceituosos.

Outro exemplo está num texto intitulado “manifesto confederalista”. "Quantas vezes você, paulista, presenciou cenas de desrespeito praticado por migrantes? Invadirem espaços, agirem como se estivessem em sua terra. Imporem sua cultura e costumes à nossa vontade. Inundam nosso estado, exigem serviços, põem-se de 'vítimas', apagam nossa identidade. Assim somos desrespeitados", diz o texto de apresentação.

MP pede providências
Diante das denúncias apresentadas no período pós-enchentes, o MP decidiu investigar as pessoas que fazem parte destas comunidades. A denúncia original foi contra a comunidade “Odeio Nordestino”. “Essa comunidade não é de uma ou duas pessoas, mas sim são cerca de 400 pessoas. E nós constatamos ofensas, preconceito, racismo, formação de quadrilha. E esse comportamento, além de criminoso, é perigoso, pois incita violência”, afirmou o promotor José Lopes Filho, coordenador da área de crimes contra a ordem tributária do MP de Pernambuco.

Com a repercussão do caso no Estado, os moderadores da comunidade apagaram os comentários que atacavam as vítimas das enchentes e restringiram o acesso ao conteúdo – agora, para participar, é preciso ser aprovado.

Segundo o promotor, o MP-PE acionou o MP federal e o de São Paulo (suposta origem do crime) e deu entrada com uma notícia-crime na PF. Várias comunidades do Orkut foram denunciadas. "Todo o trabalho acontece em sigilo pela PF. Essas investigações são demoradas; às vezes leva meses. É preciso rastreamento, quebra de IP [endereço de identificação de um computador], até mesmo procedimentos internacionais. Eu estive com o relações públicas da PF na última semana e ele me informou que as investigações estavam de vento em popa", afirmou Lopes.

O promotor disse que conseguiu chegar ao IP dos usuários da comunidade. "Eles começaram a criar fakes [nome de usuário falso], mas nós conseguimos rastrear o IP dessas pessoas. Isso facilita identificar o usuário. É preciso pedir o horário GMT para sabermos exatamente de onde partiu os comentários. Todos os dados que conseguimos foram entregues à PF.”

Segundo o promotor, os integrantes das comunidades anunciaram até a posse de artefatos explosivos. “Essas comunidades podem ter vinculações com grupos neonazistas. Talvez essa análise desbarate até quadrilhas. Se identificados, essas pessoas podem ser condenadas por racismo, preconceito e, eventualmente, por formação de quadrilha e apologia ao crime”, informou.

Lopes ainda criticou a empresa Google, detentora do Orkut, que se recusaria a retirar do ar comunidades com conteúdo racista. "Eles se valem da lei norte-americana, da independência que possui por ser de outro país”, disse o promotor.

Comunidades de apoio
Depois da repercussão do ataque às vítimas das enchentes, muitas comunidades de apoio aos nordestinos foram criadas e outras, mais antigas, ganharam adeptos. A principal delas, intitulada “Orgulho de Ser Nordestino”, possui hoje mais de 133 mil membros, e tem vários comentários de pessoas que passaram por casos de discriminação.

Já outras comunidades foram criadas recentemente para criticar o preconceito de supostos moradores do Sul e Sudeste. Na comunidade “Eu odeio quem odeia nordestino”, por exemplo, muitos usuários pedem que os internautas denunciem as comunidades que expressam preconceito contra os moradores da região.

notícia enviada por Rogério Haesbaert e Renato Cosentino

sábado, 21 de agosto de 2010

INMIGRANTES CESANTES, MAÑANA LOS NECESITARÁN

Los inmigrantes están acusando más la pérdida de empleo por la crisis en los países de la OCDE. Pero hay que esforzarse para que puedan volver a integrarse en el mercado de trabajo a la salida de la crisis, pues la economía de estos países los necesitará. Este es el diagnóstico que hace el informe anual de la OCDE International Migration Outlook, centrado este año en la repercusión de la crisis en los movimientos migratorios.
La emigración legal en los países de la OCDE (unos 4,4 millones) cayó un 6% en 2008, lo que supone el primer descenso en cinco años. Aunque para valorar el declive hay que tener en cuenta que en 2007 el flujo migratorio fue especialmente alto, también es significativo que los datos de 2009 reflejen un descenso en la mayor parte de los países de la OCDE como consecuencia de la crisis económica.
La crisis ha provocado que la inmigración caiga por primera vez, aunque la reagrupación familiar ha hecho que no se haya parado
La reagrupación familiar es el principal factor de la inmigración permanente, especialmente en EE.UU. (65% del total), Francia y Suecia.

Vaticano critica duramente expulsiones de gitanos en Francia

El Vaticano criticó duramente al gobierno de Nicolas Sarkozy por expulsar a cientos de gitanos que vivían en forma irregular en Francia, donde crece la xenofobia y el rechazo a los inmigrantes.
"El gobierno francés debe recordar que la Unión Europea prohíbe las expulsiones colectivas y dice que si no hay un grave peligro para la seguridad no puede haber expulsión", dijo el cardenal Agostino Marchetto, secretario del Pontificio Consejo para los Migrantes y los Intinerantes.
Según el purpurado, "hay que destacar que las expulsiones nunca pueden ser colectivas según el ordenamiento europeo".
El gobierno francés anunció que expulsará a Rumania y Bulgaria a unos 850 rumanos que viven en Francia en forma irregular. El jueves partió el primer continente, 89 personas en total, 61 desde Lyon, en el este del país, y 25 desde París.
El ministro de Inmigración, Eric Besson, anunció la partida forzada de otros 139 gitanos hacia a Rumania y Bulgaria, en base a la fórmula bautizada eufemísticamente "regreso voluntario". El tercer regreso colectivo está previsto para el 26 de agosto.
El cardenal Marchetto destacó que, al evaluar la situación de los inmigrantes, "naturalmente hay una estimación de la seguridad", pero "cuando se aprieta el acelerador en este tema es porque se quiere crear una cierta opinión pública".
"En todo caso, este desmantelamiento de los campos, desde comienzos de agosto, creó seguramente una situación de falta de libertad", agregó.
Marchetto recordó que "en Francia existe una legislación que obliga a las comunas que superan los 5.000 habitantes a crear zonas protegidas a disposición de lo que ellos llaman ’gente en tránsito’, y nosotros ’gitanos’".
"Es decir que Francia misma se encuentra con que no respeta una ley creada para proteger a estas personas y para que no haya campamentos ilegales", subrayó.
Al recordar que desde el jueves miles de gitanos se dirigen a Lourdes, para su peregrinaje anual, el cardenal dijo que "la cuestión de los gitanos es grave para Europa, porque se trata del más numeroso grupo minoritario del continente".
"Son el menos 12 millones de personas, entre ellas 5 millones de niños, que deberían ir a la escuela. Es una realidad importante para la Europa de hoy y de mañana", agregó.
Por su parte, el ministro rumano de la Solidaridad Social, Valentin Mocanu, entrevistado por el diario Le Parisien, dijo que las expulsiones colectivas de gitanos "ofrecen una mala imagen de Francia y son contrarias a su tradición".
"Tengo la sensación de que se está estigmatizando a un grupo y no me atrevo a pensar que París quiera voluntariamente dar esta imagen. Estoy en particular impresionado de que la población local apoye estas acciones contra gitanos", agregó.
Analistas consideran que Sarkozy, que enfrenta acusaciones de corrupción y divisiones en su base electoral por cuestiones económicas, apunta al tema de la inseguridad y los extranjeros con un ojo en las encuestas para las elecciones de 2012.
Estos resultados confirman que en un país tradicionalmente tierra de asilo, el mismo que produjo la Declaración de los Derechos del Hombre, crece exponencialmente la xenofobia,.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

¿Pero qué pasa con las leyes de inmigración en América Latina?

República Dominicana:

Uno de los aspectos más criticados de la ley de inmigración aprobada el 2005, es que a los indocumentados se los considera, desde el punto de vista legal, como si estuvieran en tránsito.
El problema es que la norma se refiere a todas las personas que son irregulares como no residentes “y una persona puede ser considerada como tal aunque haya vivido y trabajado aquí por muchos años, según esta nueva interpretación”, expresó Bridget Wooding, del Observatorio de Migrantes en el Caribe.
“Hubo una posibilidad de regularizar el estatus de muchos hahitianos que están el país irregularmente, pero eso no se hizo, que es lo que se debería haber hecho”, afirmó Wooding.
Se calcula que hay 500.000 haitianos indocumentados en República Dominicana.
Francisco Quintana, del Centro para la Justicia Internacional (CEJIL), con sede en EE.UU., afirmó que el concepto de “tránsito” también se quiere aplicar ahora retroactivamente a los hijos de los hahitianos.
Esto incluye a personas que ya son adultas y cuyos papeles de identidad no se reconocen hoy en día, porque la ley considera que heredan el estatus de sus padres, a los cuales se considera en tránsito.

Filhos de imigrantes correm risco de exílio em Israel

Israel aprovou novos critérios de residência que podem resultar na deportação de centenas de filhos de estrangeiros que trabalham no país. Pela decisão tomada, em reunião ordinária de gabinete, Israel pretende resolver o status de imigração de milhares de estrangeiros que trabalham em seu território.
No entanto, segundo o texto aprovado, os filhos de imigrantes cujos pais entraram legalmente em Israel poderão permanecer no país somente se estiverem matriculados na escola, falarem hebraico fluentemente e estiverem no país há mais de cinco anos
O grupo de defesa dos imigrantes Linha Direta com os Trabalhadores Estrangeiros calcula que entre 700 e 1.200 filhos de imigrantes em idade escolar correm o risco de serem deportados, assim como seus pais.
Cerca de 200 mil estrangeiros trabalham e moram em Israel, a maior parte deles vindos das Filipinas, da China e de diversos países africanos. Cerca de metade desses imigrantes está com o visto de trabalho vencido.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Luto como Mãe , sexta-feira, dia 20 de Agosto estréia nos cinemas do Rio de Janeiro o documentário

“ Ignora-se que, para cada marido, cada filho, cada homem morto, existe sempre uma mulher por trás”,
Luis Carlos Nascimento, diretor do documentário.

O longa retrata chacinas cometidas por policiais repercutidas em todo o país e nomeadas como as “Mães de Acari”, “Chacina da Candelária”, “Chacina da Baixada” e outras tão importante quanto essas. Durante quatro anos, Luis Carlos Nascimento acompanhou de perto junto com uma equipe de cinema o drama dessas mães, desde a coleta de depoimentos até os desdobramentos dos casos perante a justiça.

- Assista aqui o Trailer Oficial de Luto como Mãe -

“Luto como Mãe” participou da 14ª edição do Festival Internacional do Rio (2009) - onde concorreu a três prêmios: melhor direção, melhor documentário e melhor filme do júri popular; no Festival Viña del Mar (Chile/2009); no 12ª Festival de Cinema Brasileiro de Paris (França/2010); no 1ª Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa – FESTin (Portugal/2010); na 3ª Mostra Internacional de Cinema em Língua Portuguesa, entre outros.
O documentário "Luto como Mãe" tem a direção do cineasta Luis Carlos Nascimento, produção da TV Zero, Jabuti Filmes e Cinema Nosso. O longa foi realizado em parceria com CES- Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal) e CESEC- Centro de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes e conta também com o apoio da Fundação Ford , IPAD- Instituto Português para o Desenvolvimento, Sebrae/Rj e Fase.
- Aonde assistir ?
Espaço de Cinema Botafogo - Rua Voluntários da Pátria, 35, Botafogo, Rio de Janeiro - Tel: (21) 2266 9952
Horário da sessão: 13h30, 15h e 18h30
Ponto Cine - Estrada de Camboatá, 2300, Guadalupe, Rio de Janeiro - Tel: (21) 3106-9995
Horário da sessão: 14h e 18h
Cinema Nosso - (a partir do dia 27 de agosto) Rua do Resende, 80, Lapa, Rio de Janeiro - Tel: (21) 2505-3300
Horário da sessão: 14h e 18h

Conheça-nos, participe, divulgue.
Site Oficial:http://www.lutocomomae.com/ - Blog Oficial:http://lutocomomae.blogspot.com/
Twitter Oficial: @lutocomomae

¿Pero qué pasa con las leyes de inmigración en América Latina?

México es el país que más ha protestado por la aprobación de la ley SB 1070 de Arizona, que, según organizaciones civiles, en su forma original promovía la persecución y el hostigamiento de indocumentados.
Pero en materia migratoria, las normas mexicanas se parecen a la que se impugnó en un juzgado federal de EE.UU.
La Ley General de Población (LGP) y su reglamento, que regulan la estancia de los extranjeros en el país, exigen que cualquier autoridad, notarios públicos y hasta corredores de comercio verifiquen la calidad migratoria de los extranjeros que soliciten algún trámite o servicio.
Y eso no es todo. Como en Arizona, en México conseguir empleo también es un riesgo para los indocumentados.
El artículo 74 de la LGP afirma que “nadie deberá dar ocupación a extranjeros que no comprueben previamente su estancia legal en el país”.
De acuerdo con la ley, los únicos que pueden detener a indocumentados son agentes del Instituto Nacional de Migración y policías federales.
Pero en cualquier momento pueden solicitar ayuda a dependencias policiales locales y, de ser necesario, encerrar en prisiones a los extranjeros detenidos, según establece el artículo 94 del reglamento de al citada norma.
Al igual que en Arizona, los policías tienen la posibilidad de interrogar a los inmigrantes en cualquier sitio de México y si encuentran alguna infracción a las leyes “el personal autorizado podrá llevar a cabo su aseguramiento”, dice el artículo 152 de la LPG.
Esto ha generado miles de abusos contra indocumentados, según organizaciones civiles.
“Sirve para extorsionar a migrantes porque en la práctica cualquiera puede detenerlos”, dijo Diana Martínez, coordinadora de atención de la organización Sin Fronteras.

El presidente Felipe Calderón ha reconocido que se han cometido algunos abusos y resaltó que “el país está obligado a darle un trato humano, justo y respetuoso a los migrantes”.
Según organizaciones internacionales, México es uno de los países de América Latina donde más se violan los derechos de los indocumentados, no sólo por las autoridades, sino por bandas de delincuentes organizadas.
Por ejemplo, la Comisión Nacional de Derechos Humanos documentó más de 10.000 secuestros de migrantes en los primeros meses de 2009, la mayoría cometidos por grupos criminales.

26 MILLONES DE LATINOAMERICANOS VIVEN FUERA DE SU PAÍS

América Latina y el Caribe tienen cerca de 26 millones de personas viviendo fuera de sus fronteras, según cifras entregadas por la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal). De ese total, 3,4 millones viven en otros países del continente americano, diáspora que, por cierto, alcanza a Chile aunque en muy menor medida.
¿Qué motiva el fenómeno migratorio? El sociólogo Eduardo Thayer explica que no hay una sola variable, pero en el caso de la inmigración latinoamericana a España o Estados Unidos, el aumento de flujo ha estado precedido por crisis financieras en los países de origen, tal como lo ejemplifica el caso colombiano.
En 1999 más de medio millón de colombianos emigraron a causa de la crisis económica y política. Estimaciones del 2005 calculaban en una cifra superior a los tres millones de personas (8,08% de la población) las que vivían fuera del país cafetalero.
Tal como lo ha mostrado en los últimos días la llamada Ley de Arizona, (EEUU), que amenaza con la deportación de miles de indocumentados, las migraciones internacionales son el pariente pobre de la globalización, según lo explica Andrés Solimano, investigador de la Cepal y autor del libro “Migraciones internacionales en América Latina”, editado por el Fondo de Cultura Económica, ya que “contrasta el liberalismo que privilegia el movimiento internacional de bienes y capitales con la actitud mucho más restrictiva y renuente sobre el movimiento de personas entre naciones”.
Pese a que en el último tiempo es más común encontrarse con personas de raza negra y con una fuerte inmigración peruana y colombiana, Chile no es todavía un gran foco de atracción de extranjeros.
Datos del Ministerio del Interior sitúan en 258.000 las personas de otras nacionalidades viviendo en Chile, lo que corresponde al 1,6% de la población. Si en 1960 los de origen europeo representaban el 61% de los inmigrantes en Chile, el 2002 eran sólo el 17,2%. Los inmigrantes del viejo continente cedieron ante los latinoamericanos, que hoy representan el 72% los extranjeros en nuestro país.
En Chile, la mayor cantidad de inmigrantes los aporta Perú, Argentina, Bolivia y Ecuador, que representan al 58% de extranjeros en nuestro país.
El flujo de habitantes de esos países hacia Chile ha ido variando a través de los años. Por ejemplo, si los argentinos aumentaron en 40% entre 1992 y 2002, los peruanos lo hicieron en 395%.
En el caso del sistema educacional, la presencia de inmigrantes también se nota. De los 20.437 niños que estudian en la comuna de Santiago centro 13.905 son peruanos, 1.208 colombianos, 773 ecuatorianos, 406 venezolanos y 245 bolivianos.
Un porcentaje importante de peruanos y colombianos no busca solamente trabajo en Chile, sino también la residencia permanente. De hecho, en el 2009 fueron otorgadas 28.203 permanencias definitivas a peruanos y 2.273 a colombianos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sarkozy ignora críticas e começará a deportar ciganos

O Governo francês está cumprindo rigorosamente as ordens do presidente Nicolas Sarkozy de desmantelar acampamentos ilegais de ciganos e, apesar das críticas dentro e fora da França, começará a deportá-los a partir de quinta-feira 18 de agosto
Um primeiro avião com 79 ciganos a bordo partirá para a Romênia e será seguido por outros dois - um no dia 26 e outro "no fim de setembro"-, até completar a cota de pelo menos 700 pessoas deportadas, anunciou o ministro de Interior francês, Brice Hortefeux.
Ele é o responsável por dirigir a ofensiva contra o coletivo, lançada no dia 28 de julho por Sarkozy, quando anunciou o desmantelamento da metade dos acampamentos ilegais de ciganos no país em um prazo de três meses.
Menos de um mês depois, mais de 50 instalações deste tipo já foram desmanchadas.
Agora começarão as deportações, ou "retorno voluntário", como disse o ministro de Imigração Éric Besson, em declarações publicadas hoje pelo jornal "Le Parisien", nas quais ressalta que não se pode falar em expulsões.
O jornal cita uma fonte oficial, segundo a qual "há voos como estes regularmente", com estrangeiros que se inscrevem no programa de ajudas para o retorno.
Segundo o Governo, são deportações "voluntárias" de imigrantes que aceitam ir embora em troca de um bilhete de avião e 300 euros por adulto ou 100 euros por criança, e que, em muitos casos, acabam voltando para a França.
A partir de setembro, o Governo reforçará o controle de registros dos beneficiados, para que não sejam feitas falsificações de identidades para receber as ajudas duas vezes. Para isso, além dos dados pessoais, serão registradas as suas impressões digitais das pessoas.
Apenas em 2009, segundo números divulgados pelas autoridades francesas, cerca de 10 mil romenos e búlgaros receberam as ajudas e retornaram a seus países.
Segundo Besson, a França não está perseguindo os ciganos, está apenas lidando com casos de imigração irregular.
Além das deportações, foram apresentadas outras iniciativas polêmicas, como a retirada da nacionalidade francesa de criminosos de origem estrangeira que tenham atentado contra uma autoridade pública ou a condenação dos pais de jovens que tenham cometido crimes.
São propostas que geraram uma onda de críticas, não só entre a sociedade civil ou os partidos de esquerda, que falam de "racismo" e "xenofobia", mas também entre a maioria de direita e, cada vez mais, no exterior.
O Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial das Nações Unidas também se somou às críticas hoje, ao denunciar a França por vincular imigração com insegurança. Hoje, os Governos de Romênia e Bulgária deixaram claro seu mal-estar diante da política da França sobre seus cidadãos.
Embora ambos sejam países-membros da União Europeia (UE) desde 2007, alguns de seus vizinhos aplicaram uma moratória sobre a plena liberdade de circulação de seus cidadãos pelo espaço comum, que, no caso da França, está vigente até o final de 2011.
Até então, romenos e búlgaros têm direito à livre circulação em território francês como qualquer outro cidadão europeu, mas não podem ficar mais de três meses se não tiverem uma licença de residência que, por sua vez, só é conseguida com um visto de trabalho.
Por isso, alguns dirigentes políticos, como o ex-primeiro-ministro francês e membro do partido de Sarkozy Alain Juppé ou o líder dos Verdes no Parlamento Europeu, Daniel Cohn-Bendit, propõem a busca de soluções em nível europeu.

chile se ha convertido en un país receptor

La directora ejecutiva del Instituto de la Mujer de Chile, Carmen Torres, dijo en entrevista con Notimex que esta nación “se ha convertido en un país receptor (de inmigrantes) y el desafío es que nos transformemos en una sociedad de acogida”.
El desafío no es menor, anotó Torres, pues alrededor de 360 mil personas están registradas en Chile como migrantes, de acuerdo a cifras del Ministerio del Interior.
Subrayó que las condiciones de estabilidad social y política, así como su desarrollo económico, convierten a Chile en un país atractivo para los migrantes de la región, aún más en momentos en que Europa ha reforzado los controles al ingreso de latinoamericanos.
“Estados Unidos y países de Europa están cerrando paulatinamente las fronteras y las personas de América Latina comienzan a migrar dentro de la región hacia países con mayor desarrollo y condiciones de seguridad”, añadió Torres.
Chile, sin embargo, nunca ha sido un país muy importante en la recepción de inmigrantes, que en la actualidad representan sólo el 1.8 por ciento de la población nacional, cuando en la primera mitad del Siglo XX llegaban a un 4.5 por ciento.
En el caso de la migración peruana, que con 126 mil ciudadanos constituye la colonia más visible en Chile, Torres explicó que se inició en los años 90 con un marcado carácter político, pero “ahora es fundamentalmente económica”.
Chile también registra una importante migración boliviana, ecuatoriana, colombiana y en menor medida argentina, y en los últimos años comenzó a incrementarse la llegada de migrantes de países como Senegal, Camerún, Haití, Afganistán y Pakistán.
Los ciudadanos latinoamericanos radicados en Chile, conforme a estimaciones oficiales, constituyen el 70 por ciento del total de la migración registrada en este país sudamericano.
Un caso especial lo representan los migrantes colombianos y también argentinos, que por sus condiciones de preparación profesional y/o estudios tienen mejores posibilidades de integrarse al mundo laboral o universitario chileno.
Pero pese a todo, advirtió la directora ejecutiva del Instituto de la Mujer, Chile “no es todavía una sociedad de acogida. Tenemos mucha xenofobia, somos muy discriminatorios incluso con parte de nuestra población, los mapuches o los aymaras”.
“Somos muy xenófobos con los latinoamericanos porque con la migración europea, canadiense o de Estados Unidos, la verdad es que es otra la recepción y son en general bienvenidos”, aseveró Torres.
Explicó que “la discriminación se proyecta, por ejemplo, contra la población peruana, cuya gran mayoría tiene una vulnerabilidad social y económica y en muchos sectores se les ve como inferiores, lo que es una ridiculez”.
Pero además la migración tiene “rostro de mujer”, ya que en el caso de la peruana las mujeres representan un 63 por ciento por ciento del total, las que sufren no sólo la actitud xenófoba, sino la discriminación en el trabajo y problemas de género.
Las mujeres “tienen más dificultades para insertarse, conseguir trabajo, atenderse en los servicios de salud, atender a sus hijos, sufren maltratos, y la mayor parte de ellas deben trabajar como empleadas domésticas, aún cuando tengan estudios”, acotó Torres.
Consideró, por ello, que esta situación “plantea importantes desafíos en materia de regulación, protección y garantía de derechos, una política pública que integre a todos los involucrados, con independencia del sector político que lidere el país”.

ONU acusa México por executar ações racistas

CIDADE DO MÉXICO - A Organização das Nações Unidas (ONU) manifestou sua preocupação ao governo do México por entender que a polícia do país executa ações racistas contra estrangeiros sem documentos.
As ações das forças de ordem locais seriam semelhantes às contidas na lei anti-imigração aprovada pelo estado norte-americano do Arizona em julho e que, de acordo com críticos, permitiria a perseguição de imigrantes com base em seu "perfil racial".
O jornal Milenio publicou na última segunda-feira (16) que o Conselho de Direitos Humanos da ONU denunciou que os imigrantes são vítimas de diversos abusos e crimes no México. Os estrangeiros, principalmente da América Central e do Sul, sofrem "xenofobia, agressões, torturas e até assassinatos" por parte das forças de segurança.
O expediente foi enviado ao plenário da comissão em 25 de maio pelo relator especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos de Migrantes, Jorge Bustamante. Ele incluiu no texto diversos casos que ilustram as denúncias sobre os crimes sofridos no norte e no sul do México.
A Lei Geral de População, a principal norma migratória mexicana, permite que qualquer autoridade verifique o status dos estrangeiros que fizerem alguma solicitação.
Além disso, assim como no Arizona, é proibido dar emprego a estrangeiros que não demonstrem previamente que vivem de forma legal no país.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

La desertificación puede aumentar tensiones

La degradación de la tierra podría generar conflictos y aumentar las tensiones, advirtió hoy el Secretario General de la ONU, Ban Ki-moon.
En un mensaje con motivo del lanzamiento de Decenio para los Desiertos y la Lucha contra la Desertificación, Ban advirtió que la emigración forzada de millones de persona crea el riesgo de un colapso social en las tierras tradicionales que se dejan atrás.
Además, promueve la inestabilidad en las áreas urbanas cada vez más hacinadas a las que llegan esas personas en busca de trabajo, refugio y servicios.
Estos desafíos son posibles de afrontar, agregó Ban. En todo el mundo se están haciendo esfuerzos para rehabilitar las tierras secas y se están viendo resultados.
Subrayó que si se ayuda a las comunidades locales se pueden preservar o recobrar millones de hectáreas de tierra, reducir la vulnerabilidad al cambio climático, aliviar el hambre y la pobreza de un tercio de la humanidad.

6º festival Folclórico Chileno no Memorial da América Latina

Domingo, dia 22 de agosto
Local: Auditório Simon Bolívar do Memorial.
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664
Metrô Barra Funda.
Horário: das 10 às 20 h.
Apresentação dos grupos folclóricos a partir das 16 horas.
Canto Livre com o Tema: Bicentenário, Chile luta e canta a sua historia.
QuinchamaLí com o Tema: “ La vendimia”
Alma Chilena com o Tema: “Danças da Ilha de Páscoa”
Pablo Neruda com o Tema:“ Região Sul do Chile”
Raíces de Chile com o Tema:“A Virgem da Tirana e seus devotos”
Chile Lindo com o Tema: “Sul do Chile, Chiloé”

Além de tudo isso, teremos: venda de artesanato e barracas com comidas típicas chilenas.

ENTRADA FRANCA

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Caso de criminalização de migrante ilegal chega à Corte Interamericana

Nos próximos dias 25 e 26 de agosto, a criminalização de migrantes latino-americanos sem documentos será destaque na Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH). Será nesses dias que o Tribunal conhecerá o caso de Jesús Tranquilino Vélez Loor, equatoriano detido em 2002 no Panamá por entrar no país de forma ilegal.
Assim como Vélez Loor, centenas de migrantes são discriminados e criminalizados em diversos países por entrar de forma irregular. É por isso que, para o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil), é tão importante a análise do caso do migrante equatoriano pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Na visão de Cejil, essa será a oportunidade do Alto Tribunal se pronunciar, através do caso de Vélez Loor, sobre "os limites das políticas migratórias a fim de que todos os Estados do continente garantam o respeito dos direitos humanos de forma igualitária e sem discriminação alguma".


Para isso, o Centro pede à comunidade internacional que também apoie o equatoriano. A ideia é que os interessados enviem mensagens a Diego García Sayán, presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, destacando que o Tribunal deve aprofundar a jurisprudência referente aos direitos dos migrantes latino-americanos. As demandas podem ser enviadas ao presidente da Corte através de e-mail (corteidh@corteidh.or.cr) ou fax (+506 2234 0584).

domingo, 15 de agosto de 2010

historia de un imigrante

PHOENIX, Estados Unidos, - El hermano de Ovidio Pérez pensaba regresar a su Guatemala natal debido a la ley aprobada en el meridional estado estadounidense de Arizona, que criminaliza al inmigrante sin documentos. Así fue, sólo que volvió en un ataúd.
"Mi hermano solía decir: ‘vine a trabajar porque tengo un hijo y, por lo menos, le quiero dejar un lugar para vivir cuando cumpla 18 años’", recordó Pérez.
Los dos hermanos eran jornaleros. Buscaban trabajo en las calles de Phoenix que les diera entre ocho y 10 dólares la hora.
Rosalio Pérez, de 40 años, perdió la vida en uno de esos empleos.
El 24 de julio cayó de una palmera que estaba podando. El incidente ocurrió pocos días antes de que una jueza inhabilitara ciertos artículos de la controvertida ley SB 1070, como el que criminaliza a una persona que busca trabajo en la calle.
La norma también prevé multas para los empleadores y las personas que trasladan o albergan inmigrantes sin documentos.
La Red Nacional de Jornaleros Organizados (NDLON, por sus siglas en inglés) recusó la ley y evalúa hacerlo de vuelta porque sus miembros viven situaciones límite en materia de derechos humanos. La norma no hará más que empeorar las cosas, según la organización.
"Por eso no cantamos victoria", señaló el director ejecutivo de NDLON, Pablo Alvarado. El gobierno de Barack Obama es responsable de lo que ocurre en Arizona, sostuvo.
El gobierno federal abrió la puerta a leyes de ese tipo con normas anteriores como la 287 (g), que otorga a la policía la potestad de hacer cumplir la legislación migratoria.
"No hace más que crear consternación, terror en la comunidad y desconfianza hacia la policía y no ayuda a combatir el delito. La gente no cooperará si la pueden acusar de cometer un delito", arguyó.
"Se criminaliza o se legaliza, el gobierno de Obama criminaliza", sentenció.
"Los clientes se espantan", indicó Gerardo Pérez, jornalero mexicano que trabaja en una tienda de Phoenix.
Otro jornalero mexicano de Morelos, Miguel Resendiz señaló que no se irá pese a la nueva ley. Sabe que siempre estuvo la amenaza por los continuos allanamientos ordenados por Joe Arpaio, jefe de policía del condado de Maricopa.
Arpaio está a la vanguardia de detenciones en los lugares de trabajo y de los jornaleros que buscan trabajo en la calle.
Las consecuencias de la nueva ley no se van a sentir sólo en las calles. Los departamentos de policía que no hagan cumplir la ley serán demandados y multados.
La ley fue un "éxito" sostuvo su promotor Russell Pearce, pese a la decisión de la jueza federal de inhabilitar ciertos artículos. El senador del opositor Partido Republicano está dispuesto a demandar a cualquier departamento que no la haga cumplir.
"Las políticas de refugiados son ilegales en el estado de Arizona", señaló, en alusión a lo que él considera que son normas de los departamentos de policía que pretendieran limitar las instancias en que los oficiales interroguen a una persona sobre su situación legal.
"La ley permite al pueblo demandar al gobierno si no la hace que se cumpla en su totalidad, está incluido en el texto", remarcó. "Tenemos una obligación con nuestra nación de defender esta frontera, el Estado de derecho y de frenar la situación aquí", añadió.
No queda claro cómo harán las autoridades para implementar los otros artículos, como los que consideran un delito menor trasladar personas indocumentadas en un vehículo. Algunas organizaciones concentran su trabajo en actividades de educación.
"Nadie nos va a salvar. La gente debe saber protegerse", señaló Alvarado. "Ganaremos si hay un gran esfuerzo de organización en el ámbito comunitario para controlar el trabajo de la policía", añadió.
Los accidentes laborales entre jornaleros son habituales, según una encuesta realizada en todo el país en 2005. Uno de cada cinco personas en esa situación sufrió algún tipo de lesión en su trabajo y más de la mitad no recibió atención médica el año en que fue hecho el estudio.
Los jornaleros suelen ser destratados por sus empleadores, concluyó también la investigación realizada por la Universidad de California, con sede en Los Angeles.
"Es peligroso trabajar aquí. Comienzas un empleo, pero nunca sabes donde terminarás", explicó Pérez, quien envió el cuerpo de su hermano a la localidad guatemalteca de San Marcos, gracias a donaciones de NDLON y del Consulado de su país
Él todavía no quiere regresar porque necesita tiempo para procesar el duelo. Quiere reunirse con su familia cuando puedan sonreír y dar la bienvenida al hijo que regresó vivo.
"Tengo que seguir adelante porque no puedo cambiar lo que ocurrió", señaló.

historia de imigracion Colombianos y peruanos trabajan duro en Cuenca

“El dólar nos atrae, acá hay más trabajo”, dice María Aneth, quien dejó su abacería en Tarapoto, al oriente de Perú, para barrer calles y recoger basura en Cuenca. Lleva seis meses en la ciudad y llegó por sugerencias de sus amigos. “Vayan a Cuenca, allá hay trabajo”, cuenta que son los comentarios más comunes que se escucha en su país.
La situación económica la obligó a salir de allá sin pensarlo dos veces y, sin ninguna dificultad, ingresó al Ecuador.
Clodomiro Cahuajulja, de Cajamarca-Perú, también decidió radicarse en la ciudad, con la diferencia de que trajo a su familia y logró instalar un puesto de venta de morocho para su esposa en la Feria Libre. Un permiso temporal de migración les ha ayudado a que puedan trabajar y en su caso es un obrero de una obra municipal en donde gana 14 dólares diarios. “Aquí se puede tener cualquier negocio y nadie molesta, allá no es lo mismo”, manifiesta.
Discriminación
Pero no todo es bueno para ellos, porque tienen que aguantar la discriminación por ser peruanos. “Por uno que actúe mal piensan que todos venimos a robar, nosotros solo queremos trabajar”, afirma.
En el Ministerio de Relaciones Exteriores, subsecretaría de Cuenca, 985 peruanos han regularizado su situación en el Azuay, en lo que va del año. Una cantidad menor, unos 200, trabajan con permiso temporal, que deben actualizarlo cada dos meses.
Ana Lucía Serrano, titular de la subsecretaría del Ministerio de Relaciones Exteriores, indica que los peruanos vienen a copar plazas de trabajo vacías que dejaron nuestros compatriotas que deciden emigrar. Y cree que la sociedad discrimina demasiado a estas personas, sobre todo a los colombianos.
Colombianos
En Cuenca no existe un reporte del número de colombianos. En la Jefatura de Migración se tiene datos que unos 385 colombianos viven en la ciudad, pero son quienes han obtenido una visa previa. El resto están bajo modalidad de refugiados, cuya cifra se maneja en Quito.
Eduar Rivera es un bogotano que decidió salir de su país por la violencia. Él tiene el estatus de refugiado. Acá instaló una pizzería en la avenida Loja y Rodrigo de Triana, allí también vive en compañía de seis amigos que se encuentran en su misma situación.
“Nosotros queremos hacer nuestra vida con tranquilidad, pero la gente piensa que todos somos delincuentes y eso no es cierto”, enfatiza, aunque está consciente de que algunos compatriotas suyos han sido detenidos por actos indebidos.
Sin embargo, la discriminación para este colombiano no será un obstáculo para instalar nuevamente una cadena de pizzerías, que ya tenía en cuatro ciudades del Ecuador pero que, por razones económicas, se quedó solamente con una, la de Cuenca. (AVA)

sábado, 14 de agosto de 2010

Un nuevo apartheid

El pasado 29 de Julio entró en vigencia la Ley anti-inmigrante de Arizona, SB1070, en medio de protestas y represión en las principales ciudades de los Estados Unidos. La misma ha sido aprobada con algunas modificaciones, gracias al fallo de la jueza Federal de Phoenix, Susan Bolton.
En su dictamen la jueza Bolton ordenó el bloqueo de tres aspectos claves de la Ley: la obligación de la policía de comprobar el estatus migratorio de una persona detenida por otras razones; la obligación de los inmigrantes de portar consigo los documentos que demuestran que están legales en el país y que se considere delito que soliciten empleo en lugares públicos. Este Dictamen ya fue apelado por la gobernadora de Arizona, Jan Brewer proponente de tan infausta Ley. Vale acotar que la demanda interpuesta por la administración Obama ante la jueza Bolton, no fue por iniciativa propia, sino producto de las presiones ejercidas por las diversas organizaciones latinas que luchan por la aprobación de una reforma de la Ley de Inmigración en los Estados Unidos
Esta ley reaccionaria sataniza y penaliza a las personas extranjeras, en especial aquellas procedentes de países Latinoamericanos. La misma faculta a la policía del Estado de Arizona a “parar o arrestar” a toda persona, basado en su perfil racial, a fin de verificar la documentación migratoria que lo acrediten como residente legal en los Estrados Unidos. Con la aprobación de Leyes como la SB1070, se está institucionalizando un sistema de discriminación racial similar al odioso apartheid en Sudáfrica, o a la que sufrieron los judíos en la Alemania de Hitler. A este exabrupto jurídico, habría que agregarle un nuevo proyecto de Ley anti-inmigrante como el presentado por el senador estatal de Arizona, Russell Pearce, el cual contempla negarles la nacionalidad estadounidense a los hijos de los inmigrantes indocumentados nacidos en los Estados Unidos. Desafortunadamente, muchos otros Estados del país del norte, están en vías de aprobar Leyes anti-inmigrante similares a la nefasta SB1070.
Aunque la administración Obama prometió aprobar una Reforma Inmigratoria integral en su primer año de gobierno, la misma se ha transformado en una más de las muchas promesas electorales incumplidas. Pero peor aún, esta administración, al margen de una falsa retórica solidaria para con los inmigrantes indocumentados, ha profundizado las acciones criminales impulsadas por el gobierno del inefable George W. Bush. Bajo esta administración el número de redadas y deportaciones masivas se ha incrementado, la separación de familias ha continuado, y el secuestro de los hijos de las familias deportadas ha aumentado. Lamentablemente esta perniciosa política de la Casa Blanca ha contado con el apoyo de los partidos políticos mayoritarios (Demócrata, y Republicano), de organizaciones extremistas de derecha (Tea party, Concerned Citizens of the United States), de medios de comunicación (Fox), quienes han proyectado una falaz asociación entre la inmigración ilegal con el terrorismo y la violencia criminal de los carteles de la droga de México. A través del factor miedo han logrado establecer en vastos sectores de la sociedad norteamericana una opinión anti-inmigrante, en especial contra aquellos procedentes de países Latinoamericanos.
Estos indocumentados, estigmatizados por muchos, constituyen el nuevo ejercito de esclavos laborales que satisfacen las necesidades del modelo capitalista norteamericano. Millones de ellos viven en las sombras sin contar con la protección de ninguna Ley Estatal o Federal y sufren las consecuencias de abusos laborales, carencia de servicios médicos, y exposición a peligrosos pesticidas. Viven las consecuencias de un sistema explotador, ineficiente, destructivo, irracional e injusto.
Mientras el gobierno de Obama sigue sumido en un inmovilismo político en relación al problema migratorio, las agencias Estatales y Federales continúan llevando a cabo razias basadas en perfiles étnicos en contra de los inmigrantes. Con desconcierto y frustración vemos como muchos de quienes criticaron las atrocidades cometidas contra los inmigrantes en el pasado, hoy las toleran o inclusive las defienden.

Policiais dos EUA já aplicam leis migratórias, diz organização

Um programa federal implementado em 71 jurisdições policiais dos Estados Unidos permite que oficiais locais atuem como agentes de imigração, agravando a insegurança entre as comunidades, denunciou na quinta-feira, 12, o Conselho Nacional da Raça.
O programa, criado em 1996, passou quase desapercebido até 2001 e agora está crescendo rapidamente sem a supervisão adequada do governo, segundo um relatório que examina o impacto da iniciativa.
"Comprovamos que este programa está deteriorando as relações entre a polícia e a comunidade latina, o que afeta negativamente a segurança pública", disse Elena Lacayo, autora do informe, durante uma coletiva de imprensa por telefone. "Muitos hispânicos vivem em áreas onde o programa foi imposto e não reportam crimes, nem cooperam com a polícia, com medo de serem deportados".
Conhecido como a seção 287(g) da Ata de Imigração e Nacionalidade, a medida permite que policiais municipais e estaduais imponham leis migratórias após firmarem um acordo com o governo federal e submeterem-se a um treinamento.
A iniciativa, aplicada sobretudo no sul dos Estados Unidos, permite a agentes colaborar com funcionários do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE, na sigla em inglês).
"O objetivo dessa aliança é facilitar a expulsão de imigrantes indocumentados que tenham cometido crimes graves e atuar como uma 'força multiplicadora' para os recursos limitados do ICE", afirma o relatório.
O princípio do programa era prender e deportar criminosos, mas ele não treina os agentes locais suficientemente. Por isso, provocou a prisão e deportação de imigrantes que não cometeram crimes, de acordo com a organização.
O reporte menciona o caso de Noé López, imigrante que foi preso em janeiro de 2008 em Nashville, Tennessee, por pescar sem licença. Após ser preso, foi considerado pelo programa 287(g) e deportado.
O documento destacou que durante o ano fiscal de 2008, agentes policiais que participaram no programa identificaram e expulsaram 33.831 pessoas, cerca de 9,5% de todas as deportações do ICE. Até julho de 2010, aproximadamente 71 acordos foram firmados entre o governo e localidades para a execução do programa.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Desemprego entre os jovens atinge níveis inéditos

A taxa de desemprego juvenil atingiu níveis recordes e deverá subir ainda mais ao longo do ano, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao lançar hoje (12) o relatório Emprego Global, Tendências para a Juventude.
De acordo com o documento, dos 620 milhões de jovens (entre 15 e 24 anos) ativos economicamente no mundo, 81 milhões estavam fora do mercado de trabalho no final de 2009, número jamais antes registrado.
A taxa de desemprego juvenil subiu de 11,9% em 2007 para 13% em 2009. Tal tendência, assinala o relatório, terá “consequências significativas para os jovens já que as gerações futuras vão engrossar as fileiras dos desempregados.”
A OIT alerta para um possível “geração perdida” de jovens que abandonam o mercado de trabalho, “depois ter perdido toda a esperança de serem capazes de trabalhar para uma vida decente”.
As previsões da agência são que o desemprego dos jovens alcançará 13,1% este ano antes de diminuir para 12,7%, advertindo que as taxas de desemprego entre os jovens foram mais sensíveis à desaceleração econômica global do que a os dos adultos.
Nas economias em desenvolvimento, onde vivem 90% dos jovens do mundo, eles são mais vulneráveis ao desemprego e à pobreza. Em 2008, cerca de 30% de todos os trabalhadores jovens do mundo tinham emprego, mas permaneciam mergulhados na extrema pobreza vivendo em famílias com menos de 1,25 dólar por dia. “Nas economias em desenvolvimento, a crise permeia o cotidiano dos pobres”, disse o Diretor Geral da OIT Juan Somavia.
“Os jovens são os motores do desenvolvimento econômico. Renunciar a esse potencial é um desperdício econômico e pode minar a estabilidade social”, alertou Somavia.